Aos 21… – por Vitor Hugo do Amaral Ferreira
Dia destes, ouvi que a democracia que nos é apresentada ainda está distante de definições. Temos, por certo, o conceito teórico de um regime de governo em que o poder das decisões está com os cidadãos, mediante a escolha de representantes. Transcorrido o pleito municipal, sabemos quem serão os nossos vereadores para os próximos quatro anos, legitimados pelo voto.
Ainda que alguns não tenham elegido seus escolhidos, creio que começamos do zero. Não há o meu ou o teu candidato, há representantes da população, habilitados a pleitear, juntamente com o Prefeito, o desenvolvimento do município, discutir as questões locais e fiscalizar o ato do executivo municipal, no intuito de promover a melhoria, a qualidade de vida, elaborando leis, atendendo as reivindicações, mediando os interesses da população.
Ao contratarmos um advogado subscrevemos uma procuração, atribuímos poderes. Eis o voto, pelo qual repassamos poderes a quem nos representará. Em analogia possível, nossa primeira vontade está consubstanciada à confiança, à identidade.
A democracia em construção nos faz meros aprendizes de um sistema em formação. Somos todos sujeitos da democracia, com o ideal de liberdade, igualdade, fraternidade. Porém, a democracia que aprendemos nos bancos escolares toma outros nortes na prática. Descontenta-nos com a ausência de uns, acomoda-nos com a presença dos mesmos, em contradição à alegria da reeleição, à amargura da derrota. Dicotomias necessárias da democracia. Afinal, confio na ideia de que toda a unanimidade é burra. A oposição é necessária, enriquece o debate, desde que propositiva.
Deixamos, desde o ultimo domingo, de ter candidatos e passamos a ter vereadores, que não são mais nem os meus, nem os teus, são eles os representantes de Santa Maria. A eles, desejo de sucesso, votos de sabedoria, que sejam representantes fiéis dos nossos interesses, sejam, então, construtores da democracia.
Vitor Hugo do Amaral Ferreira
@vitorhugoaf
Carlos (sendo este o teu nome)
Sem gerar polêmicas, quero apenas esclarecer tuas informações. A foto em questão não foi postada por mim, nem divulgada por mim. Tanto que quando tomei conhecimento pedi que fosse retirada, o que aconteceu em 32min (entre postagem e exclusão da foto). No mais, acho pertinente que se aproprie do assunto, assim podemos debater.
Saudações, Vitor Hugo.
Gostaria de pedir ao articulista Vítor Hugo do AMaral Ferreira que explicasse o episódio onde o coordenador do PRocon SM (no caso ele) divulgou uma foto de si próprio segurando cartaz de campanha de um candidato a prefeito com o banner do Procon (instituição vinculada a Prefeitura e que possui sevidores municipais cedidos) ao fundo. Isso é legal? Isto é uma postura correta? Isto não configura uso da máquina pública? Com a palavra, o nobre Vitor Hugo