E SE FOSSEM SÓ 14… Três grandões ficariam na suplência. Confira qual seria a composição da Câmara
É, obviamente, um cálculo gerado pela curiosidade. Afinal, corretamente (na opinião nunca escondida deste editor), a Lei Orgânica definiu que são 21 as cadeiras na Câmara de Vereadores. Mas, e se houvesse uma mudança, como muitos gostariam, e as vagas disponíveis no parlamento fossem as 14 que vigoram na atual Legislatura?
Para começar, mudaria o quociente eleitoral (a divisão entre os votos válidos, 147.251 , e o número de cadeiras em disputa). Com 21, como é, o coeficiente foi de 7.012 votos – mínimo a ser alcançado para ter, pelo menos, uma vaga. Com 14, seriam 10.518. O que determinaria inevitável modificação na composição da Câmara.
O editor fez os cálculos. Confira, a seguir o número de votos totais alcançados pelas alianças que conquistariam cadeiras, em ordem decrescente de desempenho nas urnas, e também as suas perdas, na hipótese de 14 vagas apenas. Perceberá, igualmente, que pelo menos três grandões, atuais vereadores, virariam suplentes: um do PT, outro (a) do PP e um terceiro do PSDB. Acompanhe:
PT / PSDC / PHS / PPL – conquistou cinco cadeiras, com seus 32.769 votos. Perderia duas delas, as que serão ocupadas pelo atual vereador Luiz Carlos Fort e por Daniel Diniz
PMDB / PR / PSC / PV – também obteve cinco cadeiras, com 32.225 votos, e perderia duas, as de Marta Zanella e João Kaus
PRB / PP – conquistou três cadeiras, com 23.109 votos, e perderia uma, a da atual vereadora Sandra Rebelato
PDT / PPS / DEM – Com 21.743 votos, garantiu três cadeiras, mas uma ficaria de fora, a ocupada pelo Dr Tavores
PRP / PSDB / PSD – Igualmente conquistou três cadeiras, com 21.221 votos, e perderia uma, a do atual edil Admar Pozzobom
PTB / PSL / PTC / PSB / PC do B – Esse consórcio obteve duas cadeiras. E seria o único a não perder vagas. Embora não alcançasse o quociente necessária para ambas, com seus 12.812 votos, as manteria. A segunda seria pela chamada “sobra” de votos.
Pois é, nomes fortes ficaram a deriva, muito dinheiro teria sido jogado no lixo, pois houveram campanhas recheadas, mesmo nomes importante. Mas que sei que alguns mereceram entrar pelo seu trabalho reconhecido, mas ainda temos que investir em novos nomes, renovar ainda é “preciso” o coninuaismo é apenas necessário.
Fica uma curiosidade: Qual seria a opinião hoje, de quem defendia 14 e, nesta composição, ficaria de fora?
E não é que ficaria melhor??!!
Eu penso que Santa Maria ficaria bem, AINDA, com quatorze vereadores: quando chegássemos aos trezentos mil habitantes, aí sim, mais sete… mas a Lei… sempre a Lei… Notem que a nova Câmara, só ficou nas promessas… Aqui em SC, Blumenau por exemplo, permaneceu com o mesmo número, após acirrada campanha dos cidadãos-contribuintes!