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EDUCAÇÃO. Ensinar para concursos vira alternativa, que está bem longe de ser ruim, para os professores

Com a desvalorização do mercado de ensino – e aqui se está falando, mais exatamente, dos níveis médio e fundamental – os profissionais da educação encontram uma alternativa bastante interessante. E que pode aliar satisfação profissional e pessoal. No caso, a grande quantidade de concursos e a necessidade de preparar os candidatos.

Mas também não é necessariamente fácil ocupar esse espaço. As exigências igualmente aqui são enormes, como mostra material produzido pelo sítio Congresso em Foco. A reportagem é de Maria Fernanda Malozzi. Confira:

Mercado de concursos vira opção para professores

A preparação para um concurso público exige dedicação, disciplina e muito estudo. O professor, nessa jornada, é um aliado fundamental. Em todo o país, centenas de cursos preparatórios preocupam-se em buscar profissionais qualificados e experientes que possam garantir a aprovação de seus alunos. O perfil dos professores, em geral, é de servidores públicos com mestrado e doutorado, e com experiência na arte de ensinar. A remuneração varia bastante, conforme o domínio da disciplina, a localização do curso e do posicionamento do profissional no mercado. Segundo pesquisa feita pelo SOS Concurseiro/Congresso em Foco, os valores podem chegar a R$ 1 mil a hora/aula.

O Cetec, curso preparatório sediado em Porto Alegre é exemplo. Os professores da escola especializada em concursos apresentam as características comuns aos profissionais dos preparatórios. O coordenador do curso, o oficial de Justiça e professor Paulo Marques trabalha na preparação de candidatos desde a década de 1980 e explica que a escolha dos docentes privilegia a cultura, a sabedoria, a didática e o reconhecimento nas respectivas áreas de atuação. “O nível de escolaridade é invariavelmente de formação superior. São pessoas de larga experiência em suas áreas de atuação. Os professores de língua portuguesa e informática atuam exclusivamente na preparação para concursos. Já os professores de legislação são advogados, juízes, promotores de justiça, servidores públicos, procuradores da União, Estado e Município”, detalha.

Paulo Marques ressalta a importância da opinião do aluno na escolha do corpo docente. “Geralmente, eles [os concurseiros] indicam, pois já foram alunos dos professores em outros cursos, sejam presenciais ou em ensino a distância. Entre os critérios para a nossa escolha está o comprometimento com o aluno, ou seja, o professor não pode sair do foco e desprezar o que efetivamente interessa para a aprovação e classificação dos maiores interessados…”

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