POIS É. Impossível imaginar Hélvio Basso, nova RS 509, Liberdade e Travessia Urbana sem verba extra
Há duas grandes obras em andamento na cidade. Uma já na fase final, a remodelação completa da avenida Liberdade. Outra, iniciando, e com prazo relativamente curto para o término: a duplicação da avenida Hélvio Basso.
Duas superobras vem aí. Uma, acredita-se, com o edital de licitação lançado ainda este ano. A duplicação da RS 509, a faixa velha para Camobi. Outra, ainda maior e mais fundamental, a Travessia Urbana, licitada na última sexta-feira.
Um cálculo rápido, e apenas pensando nessas duas obras (sem falar nos Planos Diretores de Mobilidade Urbana e Ambiental, que também têm a mesma origem de financiamento), se tem um investimento que beira, por baixo, os R$ 350 milhões.
O parlamento da comuna aprova, já nesta semana, provavelmente, o Orçamento da Comuna para 2013. No total das receitas (e despesas), R$ 487,7 milhões. Excluídos a manutenção e os recursos “gravados” para Educação e Saúde, além do pagamento de pessoal, se descobre que nem 1% disso, se tanto, sobra para fazer alguma coisa nova.
A conta é simples: se não fizesse mais absolutamente nada, inclusive aquele calçamento naquela rua específica da periferia, demoraria no mínimo 20 anos para fazer uma só dessas obras agora em andamento ou próxima de iniciar.
Resumo da ópera: seria conveniente lembrar que Travessia Urbana só é possível via Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). E, há quem não goste (como há quem não goste deste editor e, tempos atrás, também não gostava de Nelson Marchezan, que desempenhou papel semelhante), mas é preciso lembrar a participação direta e fundamental do deputado federal petista Paulo Pimenta. E também do ex-diretor do DNIT, e hoje representante do Governo do Estado em Brasília, o engenheiro formado em Santa Maria, Hideraldo Caron.
Também não é demasiado lembrar que o esforço de muita gente, nos últimos anos, de todos os partidos, é que podem permitir acreditar que a RS 509 será mesmo duplicada, com recursos garantidos pelo governo estadual liderado por Tarso Genro.
Por fim, os Planos Diretores e as ótimas e absolutamente necessárias avenidas Hélvio Basso e Liberdade só são possíveis graças ao financiamento, a ser pago a perder de vista, do Banco Mundial. Algo conquistado no governo anterior, de Valdeci Oliveira, aprovado pela Legislatura passada e concretizado agora por Cezar Schirmer.
Isso é fato. E é bom, cá entre nós. Afinal, quem ganha é a comunidade.
Ou alguém ainda supõe ser possível fazer esse balaio de obras com o orçamento mixuruca da cidade?
Isso é, enfim, história. O resto… é discurso. Muito bonito. Mas inútil.
É verdade deveriam chamar a administração anterior para fazer o projeto tambem ja que não querem fazer nada a não ser mamar, e quanto aqueles que quanto pior melhor arrumem, terão que mudar a BR, isso é gente que não deve ser de nosso cidade, ou não tem o que fazer, e quanto a 509 vai levar uns dez anos para se saber quem e o Pai, de tanto DNA, que terão que fazer, e por fim só quero dizer que se todos os Dep. de SM, tivesem feito por nosso cidade o que o Dep, Pimenta esta fazendo a cidade seria outra, inclusive o atual prefeito que nunca fez nada e as provas estão escrita, só que contesta é as sangue sugas.
concordo, mas lembro que tanto a hélvio basso, quanto a liberdade e o plano de saneamento foram conquistas do governo schirmer, uma vez que o governo anterior não tinha projetos para o empréstimo.
Em relação à travessia urbana, vejo mais problemas que solução, vai dividir a cidade em vez de organizá-la, mas ninguém fala nisso e outras coisas. Afinal o que vale é vir dinheiro, seja para o que for.