EconomiaPolíticaPrefeituraSanta Maria

AEROPORTO. Demanda urgente para Santa Maria. E que apresenta movimentos em busca de uma solução

Se não houver um aeroporto civil digno deste nome, dificilmente Santa Maria poderá, com o perdão do trocadilho, decolar. O sentimento é comum a autoridades (de quaisquer poderes e níveis) e, sobretudo, empresários e profissionais que precisam, necessariamente, ir ao (e vir do) centro do País.

Há entraves importantes. Dois podem ser citados. Um de natureza legal: o município não é dono do local (sejam a pista e/ou as demais instalações). Outro de origem econômica: não há recursos suficientes em caixa, nem existe verba externa em condições de ser captada tão rapidamente quanto seria desejável.

Isso significa que está tudo perdido? Não necessariamente. Há movimentos em curso que podem modificar essa situação. Um local e regional, outro da esfera pública federal. Se ambos puderem convergir, com certeza a solução virá mais rapidamente.

O primeiro é a ação que tem como protagonistas a Prefeitura, a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism) e instituições privadas, dentre as quais sobressai o Recanto Maestro, de São João do Polêsine – que recebe muita gente de fora do Estado e até do País.

É do conhecimento do sítio que estudos foram feitos para aferir a demanda. E, juntando-se, por exemplo, as universidades (a Federal, na dianteira, e as demais) e empreendimentos privados, já há até a quantificação da necessidade por transporte aéreo. E isso é do conhecimento das empresas. A Azul, inclusive, avança no sentido de ter uma linha a partir de Santa Maria, mas com troca de aeronave em Porto Alegre, em direção a São Paulo. É o que há de mais concreto, hoje.

Essa conjuntura, aliada à ação da Prefeitura e da Cacism junto à Aeronáutica, que cederia ao município as dependências, permitiria o aumento da pista – com a municipalização do aeroporto. Aí, duas possibilidades: a própria prefeitura administraria ou abriria licitação para uma parceria público/privada. Esta última é a opção mais forte, hoje.

O segundo movimento é de cima para baixo. Ou seria melhor dizer do governo central para o comunal. Há três semanas, a presidente Dilma Rousseff anunciou a intenção de fomentar a aviação regional. Isso implicaria em recursos suficientes para aeroportos do interior brasileiro. E o de Santa Maria é um dos três gaúchos a ser contemplado. Bueno, aí o problema não seria mais troco.

Resumo da ópera: o Aeroporto Civil continua a ser um gargalo a ser resolvido. Mas há perspectivas, hoje, muito melhores do que um ano atrás. É pouco? Talvez. Mas é possível que dê para sonhar, pelo menos. E com os pés fincados no chão.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo