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REFORMA POLÍTICA. Eles juram que votação sairá ainda neste mês de abril. Já aprová-la é outra coisa

A proposta do deputado gaúcho Henrique Fontana (PT), que coordenou comissão especial a respeito, deve ser votada neste mês de abril. É a promessa, mesmo que esteja longe de um consenso entre os parlamentares – totalmente divididos, o que já foi tratado aqui mesmo no sítio, pois não tratam do tema como algo de Estado, mas apenas conforme sua conveniência político-pessoal.

De todo modo, o que será votado (será, mesmo?) tem propostas que vão do financiamento público exclusivo para as campanhas, unificam eleições de vereador a Presidente da República e acabam com as coligações partidárias para os pleitos proporcionais

No que toca a este editor, aposta em apenas uma aprovação: o fim das alianças para Câmara de Vereadores, Assembleias e Câmara dos Deputados. E, ainda assim, apenas porque beneficiam os maiores partidos, que têm maioria no Congresso. Ah, se aprovada pelos deputados, ainda faltará a opinião dos senadores. Logo, via loooongeeee essa churumela.

Quem tratou do assunto, neste final de semana, foi o jornal Zero Hora. Há uma interessante reportagem a respeito, assinada por Guilherme Mazui. Confira, a seguir, trecho do texto publicado na versão online de ZH:

 “Travada por interesses diversos, reforma política deve ser votada no mês de abril

Prestes a ser votada na Câmara, a reforma política tem metas ousadas: combater o caixa 2 e a influência de grandes corporações, dificultar as coalizões de conveniência e extinguir as siglas de aluguel. Apesar da consciência da necessidade de mudanças no sistema atual, nos corredores do Congresso anda mais fácil prever os resultados da loteria do que o desfecho da reestruturação.

A discussão se converteu em um cabo de guerra, só que com múltiplas pontas. Interesses partidários, regionais e, muitas vezes pessoais, dificultam qualquer acordo.

— A votação vai depender do clima na Casa — admite o relator, Henrique Fontana (PT-RS).

Alguns temas gozam do apoio público das bancadas. O principal, alvo de ressalvas nos bastidores, é o financiamento das campanhas com recursos do Tesouro Nacional. Apesar de a medida reforçar o peso da biografia do candidato e diminuir o da máquina de propaganda, parlamentares com grande capacidade de arrecadar fundos tentam derrubar a proposta…”

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