KISS. Associação de Familiares e Vítimas quer livro do Padre Lauro fora de circulação. E cogita ir à polícia
Sem os textos considerados ofensivos pela associação que representa os familiares e vítimas da tragédia de 27 de janeiro, voltou à circulação o livro “Kiss – uma porta para o céu”, do escritor e padre Lauro Trevisan. Mas a entidade não está satisfeita. E até cogita pedir à polícia que ouça o escritor.
Uma elucidativa reportagem a respeito, inclusive contendo entrevista feita com Trevisan, foi publicada esta noite pela versão online do jornal Zero Hora (e que o editor imagina também possa estar na impressa de ZH e do Diário de Santa Maria, nesta quinta-feira). Vale a pena conferir o texto assinado por Itamar Melo. A seguir:
“Familiares pedem a retirada de circulação do livro do padre Lauro Trevisan…
… A Associação de Familiares e Vítimas da Tragédia de Santa Maria estuda encaminhar um pedido formal para que a polícia colha depoimento do padre Lauro Trevisan, autor de um livro sobre o incêndio na boate Kiss responsável por gerar revolta na cidade.
Nesta quarta-feira, depois de uma ação extrajudicial por meio da qual a associação pediu o recolhimento de todos os exemplares , Trevisan colocou nas livrarias uma versão modificada da obra Kiss – Uma Porta Para o Céu. A supressão de dois trechos na nova edição não foi o suficiente para aplacar a fúria dos parentes das vítimas.— Pedimos que ele recolhesse o livro. Ele não fez isso e ainda colocou uma nova versão em circulação. Ele está usando a tragédia em benefício próprio, para ganhar dinheiro — afirma o presidente da associação, Adherbal Alves Ferreira.
No trecho mais polêmico do livro, removido da nova edição, Trevisan narra a chegada das vítimas do incêndio ao Céu, onde Deus comanda uma grande festa: “No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao Ginásio de Esportes”. A menção feita a jovens vivos dentro do caminhão dos mortos transtornou os pais. Trevisan afirmara, em entrevistas, que havia baseado a obra em relatos de parentes das vítimas.
Como as investigações não apontaram que jovens vivos tenham sido trancados nos caminhões frigoríficos, a associação vai procurar a Delegacia de Polícia e solicitar esclarecimentos.— Estamos avaliando juridicamente essa questão e aguardando a formalização do pedido. Se houver repercussão criminal, podemos chamá-lo — antecipa o delegado Marcelo Arigony, que comandou a investigação sobre o incêndio na Kiss.
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rá rá rá que gente ignorante…não sabem o que é livro de ficção.Isso só serviu para desviar o assunto do foco principal o funcionamento de uma boate que não poderia estar funcionando .simples…estão desviando a atenção e atirando pedras em quem não tem nada a ver com a morte de 241 pessoas.
Padre Quevedos afirmava categóricamente demonio não existe,agora tenho certeza q existe.Padre Lauro Trevisan!!!
Dizem por aí q demonio não existe,pra mim existe!!!Padre Lauro Trevisan.
O desrespeito pelos familiares,vitimas e povo de Santa Maria que o Trevisan tem ficou claro quando publica nova edição do livro.Ele perdeu o respeito pelo ser humano,a ganância desse cidadão não tem medida.
Vi uma reportagem na ZH e a repórter apertou o Trevisan… tá claro o objetivo dele:
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Ele deve PROVAR e DENUNCIAR quem sao os tres sobreviventes que estavam no caminhao. Ele DEVE dar o nome de quem contou para ele o que está sendo questionado.
ele não pode TRAVESTIR de alegoria literária, FATOS que ele diz ter ouvido. No mínimo deve indicar quem mentiu para ele.
A Academia Santamariense de Letras deveria chamar seu membro e pedir explicaçoes. Uma obra de ficçao com apelo REAL, alguem deveria verificar se é ético dentro do universo literário.
Temos um advogado, expromotor, que poderia esclarecer os aspectos e implicancias legais do fato, quem sabe defendendo o autor.
Pelo seu histórico, esse tal padre tá mais interessado em BOLADA CELESTIAL e não em balada celestial. Ele vê nisso uma oportunidade de lucro, somente.
Este senhor (padre?)perdeu todo o respeito,se é que detinha algum por alguém.A ânsia do oportunismo e ganância dizimaram qualquer resquicio de bom senso que ele, por algum milagre, pudesse ter. A sua “ajuda” feriu ainda mais as pessoas diretamente afetadas pelos acontecimentos do dia 27/01/2013,e, mesmo assim, do alto de sua empáfia, não se retrata, não se desculpa e não admite a besteira histórica que cometeu. Os familiares e a comunidade santamariense(excetuadas as vaquinhas do presépio do padreco)estão ofendidos com isso e o caminho, até onde cabe, deve ser judicial.Quem perdeu filhos e familiares não precisava de mais essa revolta,ainda mais, causada por alguém, que por dever de ofício e missão, deveria agir de forma oposta a que age. A vigarice não tem limites.
o “padre” disse que usou uma alegoria. correta expressão no meio da literatura, porem soa estranha quando associada a um texto que relata uma TRAGÉDIA.
Ele escaa da polícia, dizendo que usou figuras de linguagem. Fácil, porém MORALMENTE, ÉTICAMENTE, este senhor deveria RESPEITAR a vontade dos familiares.
A “balada” celestial? Outra figura de linguagem estranha.
com q.disse o autor do livro, lembrei do deputado Sérgio Morais.