MEMÓRIA. Luiz Alberto Cassol, um kichute e o golaço do Tarciso nos paralelepípedos da Olavo Bilac
“…Lembro de ganhar o tênis kichute de Natal e da emoção de tirá-lo da caixa. Kichute comprado pelo pai e pela mãe nas Casas Eny. O cheiro da borracha. A projeção de partidas históricas que eu faria nos próximos meses nos parelelepípedos da Olavo Bilac. Era o local em que se travavam as grandes batalhas. Gols inesquecíveis. Lances de tirar o fôlego. Era ali, quase em frente à fábrica de roupas das lojas Paraíso Infantil. Uma goleira em cada calçada, marcadas com camisetas. A gurizada correndo enlouquecida para lá e para cá, só interrompidos quando algum carro passava.
Eu jogava com a camiseta 7 do Grêmio. Ali eu era o Tarciso, ponta direita. Ali nas arrancadas velozes eu era o Flecha Negra. Driblava. Corria. Chutava. E fazia gols históricos. Sim, claro, para mim eram marcantes. Regozijo pleno. Gols que me lembravam a histórica equipe tricolor de 1977. Aquela do melhor ataque do mundo: Tarciso, André Catimba e Éder. Que lances aqueles do gramado de paralelepípedos da Olavo Bilac. Lances divididos com tantos amigos daquela época. Jogos memoráveis que só a infância e a pré-adolescência permitem existir…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Um kichute, os paralelepípedos da Olavo Bilac e o Tarciso na ponta direita”, de Luiz Alberto Cassol, colaborador semanal deste sítio e que estréia nesta quinta-feira. Cassol é diretor de cinema e cineblubista.. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”!
Amigos, obrigado. Esses momentos são únicos. E Tarciso, André Catimba e Éder é um ataque para sempre. Abração.
Parabéns pela bela crônica,Cassol.Lembranças de uma época em que a gurizada podia ter uma infância saudável, com muito futebol, em qualquer esquina, no fundo do pátio, jogando até no escuro. De um tempo que o “vandalismo” era uma vidraça quebrada como consequência de um “voleio”, de um “sem-pulo”, de um golaço inesquecível. Parabéns, também, por tua lembrança do velho Tarciso, o “Flecha-Negra”, o terror da defesa “deles”.Grande abraço e feliz 2010.
Esse Beto Cassol é um dos maiores gremistas que eu conheço!!
Se achando o Tarciso! E de kichute!Ser guri e Gremista nessa época devia ser um coisa fantástica porque ser Colorado como eu não era fácil quando tinha Grenal e vinha esse ataque que o Beto fala.
Um feliz 2010 Beto!