Não se deve, pelo contrário, negar o mérito ao “Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral”. É dele, ainda que tenha demorado um tempão coletando assinaturas, a autoria do projeto de lei de iniciativa popular que gerou, no Congresso, a Lei da Ficha Limpa – que, por sinal, já há alguns congressistas que pretendem flexibilizar.
Assim, é bom levar a sério o trabalho de seus integrantes, que propugnam uma nova campanha, esta na esteira das manifestações de rua em curso no País. Sobre isso, e mais alguma coisa, acompanhe material publicado hoje pelo sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Edson Sardinha. A seguir:
“MCCE começa campanha por reforma política já…
…“Depois de combater as consequências da corrupção (os corruptos), chegou a hora de atacar as causas da corrupção: o atual sistema eleitoral e seu financiamento.” Assim os idealizadores da Lei da Ficha Limpa conclamam os eleitores a participarem, a partir de hoje (24), de uma nova campanha para a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular. A bola da vez é um tema que encontra eco nas manifestações que sacudiram o país nas últimas semanas: a reforma política.
No momento em que manifestantes tomam as ruas com forte rejeição a políticos e partidos, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) volta a campo com a campanha “Eleições Limpas”. O objetivo é reunir 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso uma proposta (veja a íntegra) que, segundo seus defensores, pretende reduzir os custos das eleições, fortalecer a representatividade das legendas e diminuir o número de candidatos para cargos no Legislativo, o que permitiria ao eleitor saber o que eles pensam e conhecer melhor suas diferenças…”
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