PARTIDOS. Com o perdão pelo trocadilho infame, mas a ‘Rede’ de Marina tem problemas de Sustentabilidade
A Rede Sustentabilidade, o partido criado para sustentar a candidatura de Marina Silva à Presidência da República em 2014, tem até outubro para conseguir fechar a nada fácil burocracia de oficialização junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Embora tenha anunciado mais de 800 mil adesões, o fato é que apenas 100 e poucos mil estão em acordo com a necessidade legal.
Mas é possível chegar ao necessário. Se isso acontecer, porém, há outro problema. Este de natureza política, como mostra material publicado hoje pela Folha de São Paulo. A reportagem é de Ranier Bragon e Paulo Gama. A seguir:
“Sem palanques nos Estados, Marina já admite ‘voo solo’
A pouco mais de dois meses do prazo final para se credenciar à disputa eleitoral de 2014, coordenadores da Rede Sustentabilidade afirmam que, mesmo que consigam registrar a tempo o novo partido, não haverá palanques relevantes nos Estados para sustentar a candidatura presidencial de Marina Silva. Com isso, a pretensão da ex-senadora de suceder Dilma Rousseff não contará com dois dos principais trunfos das campanhas: fortes alianças estaduais e espaço na propaganda de rádio e TV.
Terceira colocada na corrida ao Planalto em 2010, com 19,3% dos votos válidos, Marina está sem legenda desde 2011, quando rompeu com o PV. Desde então seu grupo articula a montagem da Rede, mas só no início deste ano começou a coletar as 492 mil assinaturas necessárias para colocar a legenda de pé –até ontem (segunda), dizia ter obtido 818 mil, mas só 125 mil haviam sido validadas pelos cartórios. Para que Marina se candidate, é necessário que seu novo partido passe por todo o processo burocrático de aprovação na Justiça Eleitoral até o início de outubro deste ano.
Em resumo, os aliados da ex-senadora argumentam que o processo de criação da legenda inviabilizou a articulação de chapas relevantes de candidatos a governador, senador e deputados, discussão já a todo vapor entre os partidos estabelecidos…”
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É melhor Marina recolher a rede e se dedicar às ONGs, o terceiro setor é a cara dela.