PREÇOS. Inflação santa-mariense foi de 0,31% em julho. No acumulado do de 2013 elevação foi de 3,2%

Saiu mais um Boletim do Índice do Custo de Vida de Santa Maria. E aponta para o seguimento da tendência de acomodação de preços, após os primeiros meses do ano com grande pressão inflacionária. Em julho, os cerca de mil itens, de nove grupos distintos de bens e serviços, apresentaram variação de 0,31% para mais.

Se computados os sete meses de 2013, a elevação chegou a 3,2%. O índice anualizado, isto é, computados os últimos 12 meses, aponta um aumento de preços de 6,7% – superior à média nacional. Mas, deduz-se pela avaliação constante no Boletim do ICVSM, a tendência é de queda, até o final deste ano.

O levantamento que resulta no índice é feito e analisado pelo Laboratório de Práticas Econômicas do curso de Economia da Unifra. Tem a coordenação geral de Mateus Sangoi Frozza, coordenação de estatística de Valduino Estefanel e a análise econômica de Taize de Andrade Machado Lopes e Rafael Pentiado Poerschke. Eles contam com a colaboração de acadêmicos da instituição.

Confira, a seguir, um trecho do texto informativo-analítico do Boletim, acerca do índice encontrado em julho:

“…Especula-se que este resultado, pode estar ligado a recente onda de protestos no país e no município de Santa Maria. O fato influenciou as vendas do comércio e decisões do executivo. Outro fator relevante deve-se ao aumento sub­stancial da moeda americana, que reflete nos preços internos, principalmente nas matérias primas e componentes que são importados.

O grupo alimentação mostrou ligeira moderação em julho e passou dos +0,68% registrados em junho para +0,36% em julho. Nos primeiros sete meses de 2013, o grupo já acumula a segunda maior alta entre os grupos pesquisados (+6,32%). O resultado do mês passado reflete a queda em itens importantes no grupo, a saber: a cenoura (-11,2%), a ce­bola (-10,4%), o óleo de soja (-11,2%) e o café solúvel (-10%). As maiores altas foram verificadas em itens como a moranga (+20,9%) e vinagre (+15%). Já o tomate que até junho acu­mulava uma alta de +12,8% recuou -28,5% em julho…”

PARA LER A ÍNTEGRA DO BOLETIM, CLIQUE AQUI.