SEM OPÇÃO. Schirmer joga bem longe escolha para Instituto de Planejamento. E ignora os partidos aliados

É fato. Se tivesse o nome de um dirigente para o Instituto do Planejamento, Cezar Schirmer o entronaria na função de presidente do Escritório da Cidade (que será extinto), inclusive para “ir se acostumando” e conhecendo os projetos ali realizados. Mas não tem.

Por conta disso, e da recusa de pelo menos dois convidados e/ou sondados, inclusive o ex-secretário de Planejamento na gestão de José Farret, Flávio Portella, decidiu jogar a decisão para o futuro. Por mais que isso, inevitavelmente, atrase seus próprios projetos para o segundo mandato – que teria iniciado logo após a reforma administrativa.

Há um bom pretexto para a decisão, ainda que ela tenha sido motivada pela necessidade, e não pela vontade. Afinal, há que se ter uma lei específica sobre o Instituto de Planejamento Urbano de Santa Maria. Que precisará ainda ser enviada à Câmara e, só depois, ficará a obrigação institucional de nomear alguém. Então, que se espere. Quem sabe algum dos preferidos acabe aceitando, como disse uma fonte palaciana ao editor.

Então, talvez já nesses primeiros dias da semana, o prefeito anuncie os nomes dos outros secretários. Que devem ser os mesmos, exceto na Educação, em que provavelmente a interina Silvana Guerino seja confirmada. E no Desenvolvimento Econômico. Aqui, o nome preferido é (ou era) Nilza Zampieri – que até pode não aceitar (sugeriu isso, em telefonema nada faceiro ao editor, pois achava que não deveria publicar nada sem consultá-la), e que estaria em viagem esta semana. Mas nada impede que seja outro, afinal de contas.

ENQUANTO ISSO – mesmo com a clara discordância dos partidos aliados, inclusive o seu próprio, o PMDB, Cezar Schirmer está determinado a manter o PDT no governo. E assim será. Inclusive com Miguel Passini, também contestado pelas agremiações que cercam o prefeito. Ele será mantido na secretaria de Mobilidade Urbana.

Voltou a declarar o prefeito, neste final de semana, ao jornal A Razão, que a Cãmara é a Câmara e a Prefeitura é a Prefeitura. Logo, não deu a mínima à manifestação do Diretório Municipal do PMDB (e dos vereadores do partido, e também do PP e do DEM), e vai tocar o seu governo. Que assim seja.