PRIMEIRO ATO. Os sete meses da tragédia da Kiss, marcados pela emoção de caminhantes e cavaleiros
Daqui a pouco, às 6 e meia da tarde, começa um Tributo, com a presença de bandas de rock, na Praça Saldanha Marinho. Depois, além do “minuto do barulho”, já tradicional, acontece um ato ecumênico na Igreja Episcopal Anglicana. É a programação que lembra os sete meses da tragédia que matou 242 jovens e feriu cerca de 600, na madrugada de 27 de janeiro.
Mas já houve, até aqui, momentos em que a emoção foi a marca registrada da perda de centenas de famílias. Confira no relato (texto e foto) de Luiz Roese, originalmente publicado na versão online do jornal A Razão. A seguir:
“Caminhada e chegada de cavalgada abrem dia de lembranças da tragédia…
…Na data que marca o “aniversário” de sete meses da tragédia da Boate Kiss, o dia de lembranças em Santa Maria começou com uma caminhada de alunos e professores dos cursos da área de saúde do Centro Universitário Franciscano (Unifra). Em frente à casa noturna, na Rua dos Andradas, no Centro, eles se encontraram com os participantes de uma cavalgada de cinco dias, que percorreu mais de 140 quilômetros para homenagear as vítimas do incêndio na casa noturna, no dia 27 de janeiro deste ano, que causou a morte de 242 pessoas.
No Conjunto 1 da Unifra, os alunos e professores, antes de sair em caminhada, ouviram mensagens e receberam a benção do frei Valdir Pretto, professor da instituição. Durante o percurso, os estudantes distribuíram balões em formato de mão para as pessoas que passavam na rua.
A chamada Caminhada da Saúde foi uma homenagem aos profissionais e voluntários que participaram do atendimento aos feridos da tragédia, bem como na assistência aos familiares das vítimas. Em frente à Kiss, o frei Valdir Pretto disse mais algumas palavras de conforto e, por duas vezes, convocou todos os participantes a darem um “abraço coletivo”. Depois de uma salva de palmas, os familiares de vítimas também foram abraçados…”
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