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AEROPORTO. Melhor lugar seria em Itaara, Silveira Martins ou São Martinho. Prefeitura de SM não conta

Para o Gruma, melhor local para o aeroporto seria num dos três municípios vizinhos a SM
Para o Gruma, melhor local para o aeroporto seria num dos três municípios vizinhos a SM

É muito interessante isso. Se você ler apenas a reportagem da versão online do Diário de Santa Maria terá uma visão parcial dos acontecimentos – retirada, quase literalmente, do material PRODUZIDO pela assessoria de imprensa da UFSM. Se for à fonte, isto é, o sítio da Universidade, e ler direto no original, terá mais detalhes.

Independente disso, porém, tanto o DSM quanto a UFSM dizem o principal. Isto é, que de acordo com o trabalho realizado pelo Grupo de Modelagem Atmosférica (Gruma) da instituição, o melhor lugar para um aeroporto, por aqui, seria em São Martinho, Silveira Martins ou Itaara. Nesses locais há “no mínimo 50% menos eventos de nevoeiro por ano”.

Já a prefeitura de Santa Maria preferiu simplesmente ignorar o principal fato apontado pelo trabalho científico, chamando a atenção para a “região mais apropriada em Santa Maria” seria a RS-287, “em direção a São Pedro do Sul”. Pooois é.

Ah, para conhecer a versão da Prefeitura para o que aconteceu nesta terça, no campus da UFSM, confira o material produzido e distribuído pela Coordenadoria de Comunicação Social. O texto é de Luiz Otávio Prates, com fotos de João Alves. A seguir:

Schirmer diz que há necessidade de outras pesquisas também, como a que trata dos ventos
Schirmer diz que há necessidade de outras pesquisas também, como a que trata dos ventos

Prefeito recebe estudo sobre nevoeiros. Pesquisa, elaborada pela UFSM, indica ponto mais adequado para novo aeroporto

O prefeito Cezar Schirmer recebeu das mãos do reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Felipe Muller, o “Mapa de Probabilidade para Ocorrência de Nevoeiro na Região Centro do Estado”, na manhã desta terça-feira (29). O estudo, solicitado pelo chefe do Executivo à instituição de ensino, é a primeira etapa do planejamento para a implantação de um novo aeroporto na cidade. “Para enfrentarmos um problema, temos que conhecê-lo. E é isso que estamos fazendo”, salientou Schirmer.

A intenção, de acordo com o prefeito, é desenvolver novos estudos para que sejam verificados os melhores pontos para a Plataforma Logística Multimodal. Entretanto, a pesquisa meteorológica de nevoeiros é o primeiro passo deste processo. “Este estudo é muito importante. Ele vai nos indicar o local mais apropriado para a implantação de um aeroporto na cidade do ponto de vista da neblina, do nevoeiro, mas temos que ter outras pesquisas tão importantes quanto esta, como a dos ventos”, explicou Schirmer.

O chefe do Executivo agradeceu o apoio da universidade para a elaboração do estudo. “O reitor, generosamente, subvencionou este estudo, tirando qualquer ônus financeiro da prefeitura. Somos muito gratos à universidade e ao Gruma”, enalteceu. Schirmer lembrou o esforço do poder público para aproximar a cidade do Centro do país. “Já de algum tempo, estamos trabalhando para dotar Santa Maria de um transporte aéreo. Sabemos que um dos grandes problemas da região Sul é a questão dos nevoeiros”, comentou…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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11 Comentários

  1. Todos já conhecemos a piada dos caranguejos gaúchos, que podem ser deixados no balde aberto e não escapam porque uns puxam os outros para baixo.
    O interessante é que aqui neste site se passa a conhecer também o caranguejo santamariense, que além de puxar para baixo também pensa estar no lugar mais importante do mundo.
    Vamos ser claros:
    Vocês acham que algum administrador investiria dinheiro em um “novo aeroporto” na região central do Rio Grande do Sul?
    Quem – em sã consciência – investiria milhões de reais para construir um novo aeroporto em uma região pobre, endividada, que produz pouco (e ainda assim não agrega valor ao que produz) e sem perspectivas de futuro?
    Pelo amor de Deus…
    Quem mais critica – como de hábito – devem ser aqueles que pouco ou nunca usaram nem nunca usarão este tipo de serviço, igual aos muitos que criticam pedágios mas cujos carros nunca saíram além de Camobi.
    Sejam realistas, dêem graças a Deus pela persistência/cabeça dura das lideranças que lutaram até conseguir usar a Base Aérea para atrair a Azul e tirar Santa Maria do isolamento.

  2. O modelo a ser seguido por Santa Maria deve ser o novo Aeroporto Regional de Maringá. É um bom exemplo para estudo de caso.

  3. O Estudo é bom para uso no futuro. Atualmente devemos é pensar em fortalecer o atual aeroporto nas mãos da Prefeitura. Atrair mais empresas aéreas e assim fortalecer a aviação regional na cidade. Quem sabe futuramente poderemos pensar em um aeroporto depois de fortalecida a demanda local. Ainda é muito cedo para pensar na construção de uma novo aeroporto.

  4. Típicas afirmações de especialistas no assunto! Nevoeiro não é mais problema em lugar nenhum do mundo, basta vc instalar auxílios à navegação adequados às condições do local. Vejam, p. ex. na Europa, onde há neve e nevoeiros. Mas a maioria dos aeroportos de lá tem ILS cat. II (no mínimo) ou III (A,B ou C)permitindo pousos com qquer tempo, no III C vc pode ter visibilidade vertical e horizontal sem restrições, apenas usando o Piloto Automático.Por isso essa questão do nevoeiro não é tão séria em SM, ao contrário do que muitos “especialistas em comunicação” pensam! Basta checar quantas vezes o Salgado Filho fechou por nevoeiro contra a Base Aérea de Santa Maria. Lá fecha bem mais, e nem por isso é um grande problema. A título de colaboração, vale ressaltar que os fatores que mais frequentemente precisam ser estudados para determinar o posicionamento e a orientação de pistas de pouso e decolagem podem ser classificados em quatro grupos:
    – Tipo de operação: é quando o aeródromo será utilizado sob todas as condições meteorológicas ou somente sob condições meteorológicas visuais e se o aeródromo destinar-se-á ao uso diurno e noturno, ou somente diurno.
    – Condições climatológicas: é um estudo da distribuição de ventos que deveria ser feito para determinar o fator de utilização (dados estatísticos, componentes máximos de ventos de través, grandes variações, predominância e natureza das rajadas, predominância e natureza de turbulência, presença de água, neve ou gelo e outros).
    – Topografia do local do aeródromo: são suas aproximações e vizinhanças, em particular, verificando a conformidade com as superfícies limitadoras de obstáculos, uso atual e futuro do solo, comprimentos atuais e futuros da pista, custos com construção, possibilidade de instalação de auxílios.
    – Tráfego aéreo no entorno do aeródromo: é considerado a proximidade de outros aeródromos ou rotas ATS, densidade do tráfego e o controle do tráfego aéreo e procedimentos de aproximação perdida. Em resumo, se me perguntassem, eu poderia ajudar!

  5. Aeroporto de POA passa fechado, mas na ampliação está prevista a instalação de um ILS categoria II. Diminui os casos de fechamento.
    O aeroporto de Curitiba localiza-se em São José dos Pinhais. Nada impede que o novo aeroporto seja construído na “grande” Santa Maria ou na região “metropolitana” de Santa Maria.
    Planejamento do novo aeroporto já está atrasado. Governo federal tem um programa de ampliação dos aeroportos regionais. É melhor um aeroporto num lugar próximo do que nenhum aeroporto.
    Claro que o número de vôos é pequeno e provavelmente seja inviável economicamente. A prefeitura teria que destinar dinheiro do orçamento para a manutenção, bombeiros, etc. E, por isto, tem um convênio com a Base. E a pista da Base tem limitações. Mas o cavalo não passa encilhado muitas vezes por aqui.

  6. Claro…o aeroporto deve ser instalado em Santa Maria, ou vamos implementar um projeto e chamar nosso investimento de “Aeroporto de Itaara”??? Por favor!!! Em Porto Alegre, Rio de Janeiro, etc sempre tem nevoeiros…nem por isso aviões deixam de decolar!Somente em casos extremos. O estudo deve avaliar EM SANTA MARIA o melhor lugar para o aeroporto. Algumas pessoas colocaram uma tapa, e andam iguais a cavalo em SM!!!

  7. Pois é…não consigo entender a “guinada” editorial do jornal Diário de Santa Maria. Até poucos dias, o jornal vinha dando generosos espaços ao fato novo: o novo aeroporto regional.
    Lendo a Página 2 (30/10) do respectivo jornal, deparo-me com uma “pérola retrógoda” ao desenvolvimento da região.
    Com o título “ Agora, cidade não precisa de outro aeroporto”, o jornal (jornalista) escreve:

    …” Agora, o que há de se questionar é a real necessidade de se construir um novo aeroporto, já que o atual é pouquíssimo utilizado. Como projeto a curto e médio prazo, parece ser um investimento altíssimo e sem necessidade, pois a cidade tem hoje só dois voos diários da Azul, e a estrutura na Base Aérea é perfeitamente utilizável. Só para manter outro aeroporto operando seria um custo elevado.

Como projeto a longo prazo, pensar em novo aeroporto é algo até válido, pois daqui a 15, 20 ou 30 anos, ele poderá ser necessário. Mas, no futuro, seria preciso haver estudos comprovando isso. Planejamento a longo prazo é bom, mas é preciso ir com calma e andar com os pés no chão”.


    Penso que a linha de raciocínio é justamente oposta da lógica escrita acima. Temos sim que planejar a médio e longo prazo o novo aeroporto para a região (e não só para a cidade, como diz o texto do jornal), formulada a partir de políticas públicas e com a participação de todos os seguimento da sociedade.
    Dizer que a cidade tem hoje só dois voos diários, e a estrutura da Base Aérea é perfeitamente utilizável, comprova o total desconhecimento técnico. Já foi longamente descutido pela mídia local, as características impeditivas da pista militar para operação de aeronaves com capacidade maior de carga e passageiros. Lembre-se que estamos, enquanto sociedade, pensando em uma Plataforma Multimoldal, onde proporcionará facilidades de deslocamento e fluidez dos produtos que chegam e saem da região.
    Sim, temos que ficar com os pés no chão, como apregua o jornal, mas com as mentes abertas ao desenvolvimento que sistematicamente nos bate a porta da região central.

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