SAÚDE. Gestão de programas DST/Aids em debate. Sobre a não utilização de R$ 500 mil ninguém falou

Encontro promovido pela Comissão de Saúde da Câmara tratou, hoje, da gestão dos programas de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)/Aids. Do ponto de vista dos vereadores, aparentemente a coisa pode se encaminhar a partir de uma audiência pública reunindo as autoridades da comuna. A questão é, sem ser pessimista, alguém dirá algo além do que já falou, dias atrás o secretário municipal de Saúde, Vanoir Koehler?

Pois é. Diante de vários edis, o gestor informou que deixaram de ser usados R$ 500 mil vindos do governo federal justamente para tratar de DST/Aids. Então… Bem, então sobra a preocupação dos médicos e outros interessados diretos em tratar com seriedade o assunto. Eles estiveram na Câmara, hoje, como relata a assessoria de imprensa do parlamento. O texto e a foto são de Ana Bittencourt. Acompanhe:

“Comissão de Saúde discute a gestão dos programas de DST/Aids

Os vereadores Luis Carlos Fort e Cezar Gehm, integrantes da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara se reuniram, na manhã desta quarta-feira (27), com profissionais da saúde, representantes da Pastoral Aids e Casa Treze de Maio. Na pauta, a gestão dos serviços de DST/Aids no município.

De acordo com o médico infectologista Reinaldo Ritzel, os profissionais verificam a dificuldade das pessoas em acessarem os serviços especializados para pacientes no sistema público de saúde. O grupo relatou ainda a superlotação do Husm junto ao serviço de diagnóstico da doença, além da falta de gestão dos recursos financeiros e humanos.

O médico alerta que há 12 anos o Rio Grande do Sul é recordista em casos de Aids e também em mortes por consequência da doença. No entanto, em Santa Maria o serviço de saúde não possui estatística oficial sobre casos existentes. O infectologista Fabio Lopes Pedro destacou que o serviço de DST/Aids é responsabilidade do município…”

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