A Universidade Federal de Santa Maria completou 53 anos de fundação neste sábado, 14 de dezembro. E este sítio, cujo editor tem um orgulho danado de ter sido formado pela instituição já faz 30 anos, a homenageia singelamente. Como? Reproduzindo uma excelente entrevista com um dos pioneiros da primeira universidade federal do interior do Brasil.
No caso, o professor José Antonio Brenner, uma das figuras mais importantes no estudo da história de Santa Maria. A reportagem (com texto e foto de Ricardo Ritzel) foi originalmente publicada na página da APUSM, e também foi reproduzida pelo portal Bei (ao qual este sítio é associado). Vale conferir, pode apostar. Brenner tem muito a dizer. A seguir:
“Esses pioneiros e suas histórias: Brenner e a primeira aula no Campus
O arquiteto José Antonio Brenner possui uma memória privilegiada. Talvez por viver até hoje na mesma casa onde nasceu, talvez por se apaixonar pela História ao resgatar suas origens alemãs, possivelmente por ser um dos primeiros professores da Universidade Federal de Santa Maria. Certamente, por tudo isto e mais uma ávida curiosidade que o faz buscar ainda mais conhecimento, mais estudos e mais pesquisas, mesmo depois de vários anos de sua aposentadoria.
Ele também foi um dos mentores de uma épica campanha na década de 70 para preservação da Sanga da Alemoa, uma área perto do Trevo do Castelinho, onde até hoje são encontrados materiais paleontológicos.
E, mais, conseguiu convencer, com sua obstinação germânica, até mesmo os empresários que ali queriam realizar um investimento imobiliário. Tanto que renunciaram ao negócio e inclusive doaram o terreno para pesquisa da UFSM.
E é essa mesma memória que não o deixa esquecer-se dos louros em bronze da tradicional estátua do Coronel Niederauer, no Centro da cidade, que foram perdidos durante a última reforma realizada na Avenida Rio Branco. “Já enviei várias cartas para atual administração municipal alertando para o fato. É um pouco de nosso passado que está se perdendo. Não é certo para as novas gerações”, explica.
Brenner tem 79 anos e é filho do bancário, Enio Brenner, e da dona de casa, Maria Luiza Brenner. “Sou Brenner de Brenner, mas não são da mesma família. Muito depois, em minhas pesquisas, descobri que meus antepassados, tanto por parte paterna quanto materna, vieram praticamente juntos da Alemanha. E, mais, vieram de vilarejos vizinhos, muito próximos”, comentou…”
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Deveria escrever mais. E não perdeu deixando de fazer o curso de história. O marxismo excessivo domina e prejudica o estudo da disciplina.
Não é a toa que os livros de história mais lidos são escritos por jornalistas, despreocupados com a propagação de uma ideologia.