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E ESSA?! Sabia que o Feicebuqui arquiva até mesmo aquilo que você só “pensou” publicar? Pois é, nem eu!

A questão: se eu e você pensamos, mas não publicamos, o que o FB fará com o conteúdo?
A questão: se eu e você pensamos, mas não publicamos, o que o FB fará com o conteúdo?

Os caras que fizeram a pesquisa são Adam Kramer e Sauvik Das. O primeiro é analista de dados do Feicebuqui e o segundo, estagiário. O resultado? Bem, durante 17 dias em que recompilaram dados eles descobriram que 71% de sujeitos como eu, você, nós, escrevemos pelo menos um status, comentário ou os dois e, não os publicamos. Por razões diversas.

Ok, mas como eles descobriram isso? Simples: o Feicebuqui, do tal de Ruquemberguer, mantém os registros inclusive daquilo que nãããão publicamos. Como? O que é isso? De que forma qualificar essa circunstância? Invasão de privacidade? Ou…

Bem, o assunto é tão interessante que mereceu uma reportagem no jornal espanhol El País. De cuja página brasileira, o editor deste sítio a retirou. A autora é a jornalista de tecnologia do periódico, Rosa Jiménez Cano. Vale conferir, a seguir:

O Facebook sabe o que nós calamos

Digitar, reler, mas, no último segundo, vem o arrependimento ou a dúvida e a mensagem não é enviada. Uma rotina muito comum para qualquer internauta, mas que na rede social Facebook tem suas consequências, embora internamente. A autocensura é o último alvo de análise por parte do invento de Mark Zuckerberg. As coisas que não dizemos, mas que pensamos, digitamos na caixa dedicada a mudar o status, e depois acabamos apagando, também são registradas no Facebook.

Durante a temporada de verão do hemisfério norte em 2012, o Facebook guardou todos os ‘status frustrados’ de 3,9 milhões de usuários. O Facebook não esconde, por exemplo, que reúne muitos outros dados, como as solicitações de amizade que nunca são aceitas. A intenção da rede social é conhecer melhor seu público, embora isso signifique registrar o que nunca se publica, e nisso se inclui tratar como “falha do serviço” que seus usuários se autocensurem.

Adam Kramer, analista de dados do Facebook, e o estagiário Sauvik Das são os autores de uma análise de 15 páginas na qual fazem algumas conclusões interessantes. Para começar, consideraram “autocensura” qualquer atualização de mais de cinco caracteres que não foi publicada até dez minutos depois de ser escrita.

No documento, fazem questão de deixar claro que o foco foi colocado na linguagem HTML e nas interações com os formulários, mas não nas palavras-chave ou no tipo de conteúdo que nunca veio à tona. Isto é, não leram as mensagens inexistentes…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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2 Comentários

  1. Técnicamente é possível, até é muito fácil. A questão é mais pontual: isto ocupa espaço de armazenamento, e se para cada opinião publicada outra é descartada, por menor que seja, precisaria investimentos consideráveis em armazenagem de dados. Acrescente-se a isso a variável ” tempo de armazenamento” e a coisa pode complicar mais ainda. Acredito que eles devem guardar algo, sim, até porque ninguém é ingênuo de achar que a NSA não usa os repositórios das bases de dados de empresas como eles, mas acho que o segredo de tornar isto eficiente sem custo exorbitante é usar algoritmos de busca, que prioizm determinadas mensagens em detrimento daquelas consideradas triviais. Por exemplo, só arquiva por um tempo “x” as atualizações não publicadas em 5 minutos que contenham as palavras “dispositivo” e “multidão”. Isto poderiaindicar um plano de atentado. O resto, concordo com o GEF, é teoria da conspiração. Aliás o que mais tem nesta tal de internet!

  2. Saiu no El Pais. Fontes secundárias não são confiáveis. Tentei abrir o estudo e o browser alertou que o site não é confiável. Até prova em contrário, é teoria da conspiração.

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