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ESPECIAL 7. Quase nove anos após esquartejar uma mulher, assassina condenada já usa uma tornozeleira

Marilei Barragan da Silva depõe no tribunal do júri - que a condenou a 23 anos de prisão
Marilei Barragan da Silva depõe no tribunal do júri – que a condenou a 23 anos de prisão

 Por LUIZ ROESE, Especial 

Em março de 2005, Santa Maria teve conhecimento de um tipo de crime ao qual não estava acostumada: um esquartejamento. A vítima era uma mulher, uma mãe, Glória Maria Nunes dos Santos, 44 anos. Quase nove anos depois do crime, a principal acusada já está praticamente em liberdade.

Marilei Barragan da Silva, que foi condenada a uma pena de 23 anos de cadeia, está em regime aberto, mas não precisa nem dormir na prisão, pois está usando uma tornozeleira eletrônica, em Porto Alegre.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Glória desapareceu após ter dado alta do Hospital Universitário de Santa Maria, depois de dar à luz uma menina, em março de 2005. No interior da instituição, ela recebeu ajuda de Marilei, que a levou para sua casa, na Vila Presidente Vargas, Bairro Camobi, onde foi morta.

Após esquartejar o corpo, Marilei e Wagner de Oliveira Lopes colocaram os pedaços em sacos plásticos, que, mais tarde, foram jogados em um terreno às margens da ERS-509 (Faixa Velha de Camobi). O registro do desaparecimento de Glória foi feito pelo marido dela somente um dia depois que ela já tinha sido morta.

A perícia nunca conseguiu atestar a forma como Glória foi morta. Pelos depoimentos de Wagner, chegou-se a conclusão que Marilei teria cometido o assassinato por meio de injeções dadas na vítima.

DAQUI A POUCO: o que aconteceu com Wagner e Marilei

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