PRECONCEITO. Em audiência pública, entidades afirmam que irão processar Heinze e Alceu Moreira
POR MAIQUEL ROSAURO
O polêmico vídeo em que os deputados Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB) ofendem minorias e incitam a violência no interior do Estado irá parar na Justiça. Em audiência pública realizada ontem (17) em Porto Alegre, diversas entidades informaram que ingressarão com ações judiciais por crime de racismo e incitação a violência contra os deputados. Leia abaixo na matéria de Thiago Machado, da assessoria de imprensa do deputado estadual Valdeci Oliveira:
Deputados e movimentos mobilizados contra preconceito
Ganha cada vez mais força a reação às declarações feitas pelo deputados federais Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB) durante uma audiência pública da Comissão de Agricultura do Congresso Federal, em novembro passado, e que vieram a público na semana passada.
Na noite desta segunda (17), um conjunto de deputados estaduais e federais e representantes de entidades sociais e populares lotaram o Plenarinho da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, e promoveram uma reunião plenária que pautou a defesa das minorias. Logo no começo da atividade, foi apresentado o vídeo que circula nas redes sociais e que traz as polêmicas manifestações de Heinze e de Moreira.
Na gravação, Heize investe contra índios, quilombolas, gays e lésbicas, grupos que denomina de “gente que não presta”, e Moreira faz uma clara incitação ao confronto no campo.
Diversos representantes de instituições ligadas aos movimentos negro; de gays, lésbicas e travestis; e aos indígenas e quilombolas anunciaram que ingressarão com ações judiciais por crime de racismo e incitação à violência.
O deputado estadual Jeferson Fernandes (PT), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, confirmou que já protocolou uma representação criminal contra os dois deputados federais.
Presente na plenária, o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) reforçou a mobilização e pediu que os movimentos sociais continuem o enfrentamento contra o preconceito e o estímulo à violência.
“Temos que contrapor socialmente, juridicamente e politicamente visões e práticas como essas. O preconceito e a intimidação das minorias não podem ser banalizados e aceitos”, afirmou.
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