Consumo consciente – por Vitor Hugo do Amaral Ferreira
No mês de setembro do ano passado, a Secretaria Nacional do Consumidor, entre as propostas da Escola Nacional de Defesa do Consumidor, lançava o Caderno de Investigações Científicas – Consumo Sustentável. A publicação já tem alguns meses, mas ainda carece de maior divulgação. O estudo é a soma de pesquisas sobre o impacto do consumo na sociedade contemporânea, além da importância da sustentabilidade nas políticas públicas de defesa do consumidor.
O estudo reflete o novo momento da Política Nacional das Relações de Consumo, no qual a proteção do consumidor transforma-se em política de Estado e dialoga com diversos órgãos e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e à proteção ao meio ambiente. Para que se tenha um norte da importância do tema, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento apontou que as despesas de consumo privado e público dobraram de 1975 a 1998, atingindo 24 trilhões de dólares.
Por certo, o estudo mostra que o modelo de desenvolvimento do século XXI caracteriza-se pelos excessos da sociedade do consumo e da falta de políticas que eduquem o consumidor, mostrando o quanto as decisões individuais de compra têm reflexo no cenário global.
A ideia é necessária e de certa forma carece de urgência, mas acredito em resultados apenas em longo prazo. O consumidor não está preparado para se conscientizar, ou melhor, frear o consumo. Quase utópico falarmos em consumo sustentável, ao passo que somos seduzidos a todo instante a consumir.
Vitor Hugo do Amaral Ferreira
Referência: Ministério da Justiça
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