ELEIÇÕES 2014. O drama de dois grandes partidos, que podem simplesmente não ter candidatos em SM
No Palacete da SUCV e adjacências é dado como praticamente certo: Tubias Calil, do PMDB, seguirá secretário de Infraestrutura após 5 de abril, com o que não se desincompatibilizará e, assim, estará fora da eleição de outubro.
Há meses o político, que foi vereador e concorreu à Assembleia Legislativa em 2010, tem mantido um comportamento de indecisão. Isso, claro, publicamente. Ao próprio editor declarou mais de uma vez que não tinha tanta certeza assim de que seria candidato, ao contrário do que sempre apregoaram os dirigentes partidários.
Só que, agora, está caindo a ficha de muitos peemedebistas. Que não se diga ter Tubias sonegado sua indecisão. Ela sempre ficou patente. Aqui mesmo isso se noticiou. Vai daí que, se de fato não concorrer, um problemão estará colocado para o PMDB, que definitivamente não parecia preparado para essa eventualidade. E, claro, vai pressionar o secretário até a última hora. Inclusive porque, se a candidatura não se confirmar, ninguém sabe de onde o peemedebismo santa-mariense tirará um nome de ocasião para disputar vaga na Assembleia Legislativa – de vez que, para a Câmara dos Deputados, já não há ninguém mesmo.
No caso do PP, a situação é um pouco diferente na origem, mas igual no conteúdo. Depois de se mostrar reticente, o vereador Sérgio Cechin assumiu a condição de pré-candidato à Assembleia Legislativa. No entanto, uma circunstância pessoal bastante compreensível, poderá fazer com que ele tenha que cuidar de algo bem mais importante que a disputa de outubro.
Uma outra situação ajuda (mas não muito) os pepistas: como vereador, Cechin não precisaria se desincompatibilizar, o que dá mais tempo ao partido para tomar uma decisão definitiva. E, quem sabe, encontrar um eventual substituto para concorrer.
José Farret seria o sonho de muitos, mas é bastante improvável, pois o vice-prefeito não se mostraria nada disposto a colocar seu nome em nova disputa eleitoral, além de pessoalmente também não estar interessado – é o que consta.
RESUMO DA ÓPERA: se fosse necessário opinar neste momento, é possível dizer que há o seríssimo risco de dois dos principais partidos de Santa Maria, seja na tradição ou no número de filiados ou qualquer outro critério de grandeza, podem, simplesmente, não apresentar candidatos locais. Seja à Câmara dos Deputados, o que já é uma realidade, ou à Assembleia Legislativa, onde o risco é iminente.
Que seus dirigentes tenham claro: isso vai ter um preço. E pode ser muito caro, logo ali na esquina.
O Tu ías precisa concorrer pra botar um pouco de agito no centro da cidade com seus quatrocentos carros de som.
Com todo o respeito quero dar minha opinião, nunca na historia tinha visto dois partidos tão queimado na cidade como esta o PMDB E O PP, acho que nesse momento nem o prefeito Schirmer e o Dr Farret, fazem voto para se eleger vereador de nosso cidade quanto mais os seus suditos, se estou erado me perdoem.
Ai na esquina da Rio Branco com a Venâncio.