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PREÇOS. Custo de itens de Alimentação e Transporte pressionam para cima a inflação na cidade, em março

No quadro você tem o comportamento dos preços em Santa Maria, em cada um dos grupos
No quadro você tem o comportamento dos preços em Santa Maria, em cada um dos grupos

Apenas os itens de “Saúde e Cuidados Pessoais” apresentaram queda média de preços no mês passado em Santa Maria. Todos os oito demais grupos tiveram elevação. Especialmente dois – os grupos de Alimentação e Transporte – pressionaram bastante a inflação encontrada em fevereiro na boca do monte. Na média, os preços, contanto todos os itens, se elevaram em 0,87%. No acumulado dos três primeiros meses, a inflação santa-mariense já alcança 2,28% de crescimento. Com os preços anualizados, o índice é de 5,89%.

O comportamento verificado no primeiro trimestre permite supor que haverá um crescimento de preços superior ao do ano passando, quem sabe, dos 6,5%. Tudo isso, e mais um detalhamento completo, grupo por grupo, você pode encontrar no Boletim do Índice do Custo de Vida de Santa Maria.

O trabalho é elaborado pelo Laboratório de Pesquisas Econômicas do curso de Economia da Unifra, sob coordenação geral do professor Mateus Sangoi Frozza. Valduino Stefanel é o coordenador de estatística e Taize de Andrade Machado Lopes e Rafael Pentiado Poerschke são os analistas econômicos. A seguir, você confere o Boletim, na íntegra:

Os preços dos produtos e serviços que compõem o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) elevaram-se, em mé­dia, +0,87% no mês de março, ante +0,78% do mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses computa-se + 5,87%. A acele­ração dos preços em oito dos nove grupos pesquisados reforça a tendência que a inflação poderá ultrapassar o teto de 6,5% a.a es­tabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Nos meses subseqüentes, especula-se um novo choque inflacionário no grupo alimentação, além das altas já autorizadas nos medicamentos e no aumento da taxa básica de juros.

O grupo artigos de residência seguiu a traje­tória de preços sob pressão (+1,55%), pois perma­neceu em patamar elevado em março. Esse resul­tado é ainda explicado, mesmo que parcialmente, pelo fim período de liquidação de alguns produtos e renovação de estoques – a maioria das fábricas cos­tuma fazer férias coletivas e no retorno as tabelas são reajustadas seguidas do dissídio para a catego­ria. A aquisição de itens como mesas e cadeiras para sala (+15,5%), de armários para cozinha (+10,6%), de estante para estantes de sala (+15,1) e Tv em…”

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