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MENORES Pesquisadoras da UFSM estudam causas e efeitos da vulnerabilidade social de internos na FASE

Os dois Centros de Atendimento existentes em Santa Maria, da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FASE), tem, juntos, 46 internos. Eles estão lá por variadas razões, muito além do mero cometimento de crimes. E precisam, também, ser ajudados. Eles e suas familias.

Mas, afinal, o que tem isso a ver com o trabalho realizado por duas pesquisadoras da UFSM, Ana Cristina Garcia Dias e Samara Silva dos Santos, professoras do curso de Psicologia? Vale conferir o material produzido e distribuído pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM. A lamenter o fato de não ter sido creditado o autor do texto, mas… Ah, a foto é do Feicebuqui. A seguir:

Em busca de respostas

Ana Cristina: “muitas vezes (os menores infratores) são considerados algozes, e não vítimas”
Ana Cristina: “muitas vezes (menores infratores) são considerados algozes, e não vítimas”

Com mais de mil internos no Rio Grande do Sul, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (FASE) é responsável pela execução de medidas socioeducativas de internação e semiliberdade de adolescentes infratores. A FASE é dividida em unidades espalhadas pelo estado, e em Santa Maria possui dois centros de atendimento: o Centro de Atendimento Sócio Educativo (CASE) e o Centro de Atendimento Sócio Educativo em Semiliberdade (CASEMI).

O CASE conta atualmente com 38 internos e o CASEMI com 6, segundo dados divulgados pela Assessoria de Informação e Gestão FASE/RS. Instigados com os fatores que levaram esses jovens a tal situação de vulnerabilidade, um projeto de pesquisa do curso de Psicologia da UFSM, investiga esses casos desde 2009.

Coordenado pelas professoras de Psicologia, Ana Cristina Garcia Dias e Samara Silva dos Santos, o projeto de pesquisa “Um estudo dos fatores de risco e de proteção em jovens que cumprem medidas socioeducativas”, trabalha com o entendimento desses adolescentes, através de acompanhamento dos jovens internados, de suas famílias e do trabalho dos socioeducadores. A necessidade desse estudo surgiu de uma psicóloga que trabalhava na CASE, preocupada com a intervenção dos psicólogos nesse espaço. Desde então, o projeto ganhou forma e foram pensadas maneiras de entender o comportamento do adolescente internado.

O projeto busca mapear tanto os aspectos de risco, quanto os de proteção desses jovens. “Geralmente o adolescente se envolve em situações de violência, com drogas, furto, as vezes homicídio, brigas, enfim, situações extremamente pesadas que fazem as pessoas olharem para eles como algozes, e não como vitimas”, conta a coordenadora Ana Cristina, que procura detectar os motivos que tornam esses adolescentes tão suscetíveis ao crime.

As pesquisas desenvolvidas desde o inicio do projeto, são apresentadas para a Fundação, a fim de promover mudanças no trabalho dentro da instituição. Além disso, o projeto é integrado com a extensão. São desenvolvidas oficinas de orientação profissional e desenvolvimento de currículo que trabalham com a reinserção dos adolescentes no mercado de trabalho e na comunidade. As coordenadoras destacam que…”

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