“….Mas o principal motivo da minha vontade de permanecer naquela casa era outro.
Meu avô Alcides, um velho marceneiro que migrara do campo para a cidade no êxodo, um senhor semianalfabeto e de austeridade asmática, era também um fascinante contador de histórias. Se minha mãe me ensinou as letras, o velho me encantou com o sabor dos causos e da fantasia.
Quando ele sentava sob o pé das laranjas miúdas, ou no intervalo das lides com as toras de madeira por cortar, costumava desfiar longas narrativas, amiúde aludindo aos mesmos episódios, mas sem jamais desperdiçar o ponto de arrebatamento de uma história…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Meu mestre analfabeto”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis neste sítio todas as quartas-feiras.
OBSERVAÇÃO: a imagem que ilustra esta nota foi retirada, pelo editor, de reprodução da internet.
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