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EDUCAÇÃO. Como um departamento da UFSM ajuda comunidades a tratar melhor a água que consomem

O acompanhamento é feito direto, nas comunidades do interior: saúde melhor para todos
O acompanhamento é feito direto, nas comunidades do interior: saúde melhor para todos

Tudo começou no interior de Faxinal do Soturno, há três décadas, quando a situação, para dizer o mínimo, era terrível – com grande risco para as pessoas que ingeriam a água disponível. Hoje, mais de uma centena de comunas rurais gaúchas já têm conhecimento do trabalho de extensão liderado pelo “Departamento de Saúde da Comunidade”, da Universidade Federal de Santa Maria.

Trata-se de um trabalho que, sim, precisa ser divulgado. É feito a partir da UFSM e há que se valorizar esse tipo de iniciativa, como mostra o relato publicado no sítio da instituição. O texto é de Tainara Luisa Liesenfeld e a foto é de Divulgação (o autor não está creditado). A seguir:

Água de qualidade

Há cerca de 30 anos, a equipe do Bem Estar Social da Emater de Faxinal do Soturno entrou em contato com o Departamento de Saúde da Comunidade para dar um preocupante parecer sobre problemas intestinais que atingiam grande parte das crianças das comunidades rurais do município. Diante do quadro, foi realizada uma avaliação parasitológica sobre o total de crianças e como resultado obteve-se a constatação de que 86% delas estavam sofrendo consequências da ação de até 5 espécies de parasitas. Sobre o estudo, também foi observado que 97% dos poços de água da comunidade estavam altamente contaminados com bactérias coliformes. A água consumida foi então descrita como a grande causadora dos problemas e tornou-se ponto principal dos estudos.

A partir de então, o professor chefe do Departamento, Julio Tschoepke de Medeiros, mantém relação com a população rural e universitária através do projeto de extensão “Controle da qualidade da água consumida no âmbito da Universidade e no meio rural da região de Santa Maria”. O trabalho baseia-se na avaliação de um grande número de amostras de água e se necessário, recomenda-se o uso de cloradores. Posteriormente, os resultados obtidos são apresentados para a comunidade por meio de palestras, alertando a população sobre os perigos do consumo da água contaminada.

Medeiros relata que no início levou muito tempo para encontrar uma solução razoável aos problemas, já que não havia internet. A pesquisa em livros levou à conhecimento um Clorador de Difusão, projetado na Universidade de Viçosa, em Minas Gerais.O aparelho consistia em misturar em um frasco plástico bem seco e limpo, 340g de Hipoclorito de Cálcio e 850g de areia peneirada e bem desidratada, em um forno a mais ou menos 130º C que com o auxilio de uma corda de nylon era colocado no poço raso, vertente, ou dentro do reservatório. Contudo, o equipamento apresentava algumas deficiências e os resultados não eram tão precisos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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