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FUTEBOL. Clubes, falidos, devem R$ 3,7 bilhões, mas resistem a plano de renegociação que pode rebaixá-los

Otavio Leite: rebaixamento é condição fundamental para o sucesso do novo parcelamento de dívidas
Otavio Leite: rebaixamento é condição fundamental para o sucesso do novo parcelamento de dívidas

É incrível a capacidade de não se colocar no devido lugar, dos clubes de futebol do Brasil. Contra o senso comum, arredio a esse tipo de arreglo, ainda assim eles resistem às normas que se quer impor para permitir, veja só, que eles renegociam uma dívida estimada em R$ 3,7 bilhões.

É um disparate. Qualquer empresa que tenha aderido aos Refis da vida (e a que edita este sítio, anos atrás, se submeteu, feliz, a um deles – tendo pago tudo rigorosamente em dia) ou, especialmente um cidadão que deve, sabe que o mínimo a ser exigido é uma contrapartida a um plano que prevê um quarto de século (sim, 25 anos) para a quitação. E uma das que surge é a possibilidade de, em não pagando, ser rebaixado automaticamente a uma divisão inferior.

Convenhamos: recusar isso é uma confissão de que não pretendem, mais uma vez, pagar as suas contas. Um absurdo que, espera-se, o Congresso não aceite. Ah, o primeiro round (que tem outras atrações, também) se dá na Câmara dos Deputados, onde tramita o projeto que tem como relator o tucano paulista Otávio Leite.

O que ele pensa, como é o projeto e mais informações você tem no material produzido pela Agência Câmara de Notícias. A reportagem é de Carol Siqueira, com foto da TV Câmara. A seguir:

Rebaixamento automático de clube de futebol devedor é ponto polêmico em projeto

Um dos temas que deve dominar a agenda da Câmara dos Deputados depois das eleições é a renegociação de pelo menos R$ 3 bilhões de dívidas tributárias dos clubes de futebol, com a adoção de regras mais rígidas para garantir que os times permaneçam com as contas em dia. Um dos pontos polêmicos do projeto em análise é o rebaixamento automático de clubes que ficarem inadimplentes após a renegociação.

O projeto (PL 5201/13) cria a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Anteriormente conhecida como Proforte, a proposta voltou ao centro do debate esportivo em julho, quando o Brasil foi desclassificado da Copa do Mundo pela Alemanha e atletas, torcedores, clubes e governo engrossaram o coro por uma renovação no modelo de negócio do futebol brasileiro.

A maioria concorda com a necessidade de renegociar as dívidas para não quebrar os clubes, mas há várias divergências pontuais quanto ao projeto. Jogadores de futebol integrantes do movimento Bom Senso F.C. estiveram reunidos com parlamentares e apresentaram emendas para mudar o projeto. Clubes de futebol e governo também…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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