TROCÃO. Sem contar obras na Universidade e o 1º PAC, Brasília despeja mais de R$ 550 milhões em SM
Os jornais de sexta-feira, e este sítio também, trouxeram uma importante NOTÍCIA: o Governo Federal aprovou o projeto elaborado pela Prefeitura e vai liberar, via Orçamento da União, perto de R$ 220 milhões. Os recursos serão utilizados para implanter o sistema de transporte coletivo apelidado de BRT (Buss Rapid Transit), fazendo a ligação leste-oeste.
É uma grande obra. Poucos acreditam, não obstante as promessas, que tudo se dê assim tão rapidamente. Mas, afinal, a garantia dos recursos já é suficiente para ter a certeza de que o BRT será realidade em algum momento próximo ou mesmo minimamente distante.
A desconfiança sobre a agilidade entre a realização da licitação e o início efetivo dos trabalhos faz sentido. Afinal, a outra grande obra local, a Travessia Urbana, que pode começar a qualquer momento, já faz pelo menos três anos desde o início do projeto.
No entanto, o conjunto de atividades que implica na duplicação de 14,5 km entre entre o Trevo do Castelinho e a ponte sobre o Arroio Taquara, perto da Ulbra, significam o investimento, também sem contrapartida local e com recursos apenas do Governo Federal, de R$ 330 milhões. Isso permitirá a construção, no trecho, de pelo menos 19 viadutos, canteiros, calçadas e ruas laterais.
As duas superobras, juntas, importam R$ 550 milhões. Não se sabe exatamente (ou pelo menos o editor não tem essa informação no momento) quanto a União investiu na UFSM, naquele punhadão de prédios construídos ou em construção no Campus de Camobi. Também se estima (e não mais que isso, convenhamos) em perto de meio bilhão de Reais o que virá na implantação do complexo da tecnologia de defesa – que inclui a Universidade e as unidades militares locais. Mas se tem ideia da primeira fase do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda no segundo mandato de Valdeci Olveira. Foram, então, cerca de R$ 150 milhões, a maior parte chegando, inclusive, nos dois governos de Cezar Schirmer.
O que isso significa? Que pelo menos nos últimos 10 anos, o Governo Federal tem sido generoso com Santa Maria. Não há qualquer consideração de mérito, aqui. Apenas fato. Que foi proporcionado por projetos apresentados e defensores bem colocados no âmbito federal. Simples assim. Goste-se ou não. Bem, a cidade gosta. Afinal, sem esse trocão, o Orçamento da comuna não conseguiria fazer absolutamente nada, desses indispensáveis projetos. Nem cócegas, cá entre nós.
Período fértil para plantar projetos, na mais clara intenção de colher votos. Que vergonha!!!
"Menos marketing e mais fatos concretos, por favor."
Fatos, Coluna da Miriam Leitão, o globo 22/09/2014.
Leia, estude antes de postar inverdades sobre licenças ambientais.
"Os grandes investimentos, concluiu o ministro, não devem depender apenas do governo, agora mais endividado e – parece – preocupado com aspectos ambientais"
Ministro Chines.
PAC 1 que começou em 2007 e ainda não terminou. Que serve para "acelerar o crescimento" mas o crescimento é pífio.
E os supereticos gostam de usar a ignorancia da população para ganhar votos.
A aprovação da verba no orçamento só fixa a despesa. Enquanto não houver empenho, a verba não vem. Sujeito a chuvas e trovoadas da economia.
E em muita propaganda política aparecem números grandes e bonitos. A maioria é balela e/ou inflacionada para dar voto.
O BRT só em licitação/licença ambiental deve levar uns dois ou três anos.
O mais importante numa universidade não são os prédios. Não adianta lotar de "intelectuais" depois.
Complexo de defesa? Primeira garoa econômica, a verba contigenciada é de quem?
E qual a sutileza do editor? Fica vendendo um futuro brilhante para a cidade às custas do governo federal. Como o governo federal é bonzinho! Depois o futuro brilhante não vem e o povo esquece. Menos marketing e mais fatos concretos, por favor.