O editor não consegue ser enfático, como você pode verificar pelo título da nota. Afinal, como ter certeza, especialmente em relação a Andrez Sanchez, um dos campeões de voto do PT, por São Paulo, quando ele diz que será, sim, da “bancada da bola” – que defende o interesse dos cartolas do futebol brasileiro, classe da qual é, mesmo, um representante ilustre.
De todo modo, num ponto ele é radical: contra a administração da CBF, entidade que comanda o futebol brasileiro. Esse é exatamente o ponto de contato do paulista com o carioca Romário, agora um digno senador. Ambos tendem a ser pedra no sabato da Confederação, como você pode conferir no material publicado originalmente no portal iG. A reportagem é de Bruno Winckler, com foto de Reprodução. A seguir:
“Dobradinha Romário e Andrés Sanchez em Brasília pode dar dor de cabeça à CBF…
…Um desafeto em comum une dois dos mais controversos recém-eleitos ao Congresso Nacional. O futuro senador Romário (PSB-RJ) e o deputado federal Andrés Sanchez eleito pelo PT de São Paulo são ligados por uma agenda, o futebol, e tem em José Maria Marin e a CBF como alvo de alguns projetos. Ambos não descartam uma ação conjunta em temas que envolvam uma maior fiscalização sobre a entidade.
No mandato como deputado, entre 2010 e 2014, Romário foi autor de projetos de lei que limitam a reeleição de dirigentes esportivos em federações estaduais (são elas que sustentam o status quo da CBF) e foi um dos parlamentares que mais se posicionaram contra os abusos nos gastos com a Copa do Mundo.
“O Romário tem o seu espaço e cumpriu seu papel no que se propôs a fazer. Darei todo suporte que ele precisar nessa nova empreitada”, disse Andrés Sanchez ao iG. Ele tenta desvencilhar seu primeiro mandato do futebol, mas diz que pretende participar das discussões iniciadas por Romário na Casa. O ex-atacante chegou a apoar o nome de Andrés para o cargo de presidente da CBF…”
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