RESCALDO. Não é aquela moleza inverter resultados do 1º turno. Agora, somente 5 em 14 viraram o jogo
É muito difícil virar, no segundo turno, um resultado eleitoral desfavorável no primeiro turno. Nas eleições gerais deste ano não foi diferente. E olha que, como você observa na tabela acima, mais gente conseguiu, na comparação com pleitos anteriores. Ainda assim, apenas cinco disputas viraram, nas 14 disputas verificadas.
A maior inversão de posições aconteceu no Rio Grande do Norte. Lá, o peemedebista Henrique Alves venceu a primeira rodada com 5,3% mais que seu adversário, Robinson Faria, do PSD. Este, porém, no turno final ficou 8,8% à frente. Quem faz a análise desses números e traz mais detalhes, é o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, em material originalmente publicado no seu blogue no portal Universo Online. Vale a pena conferir um trecho, a seguir:
“Eleição de 2014 confirma dificuldade de viradas do 1º para o 2º turno
É comum ver candidatos a governador que passaram ao 2º turno em segundo lugar fazerem planos ambiciosos de virada. Isso anima a militância a atrai mídia. Mas a dinâmica eleitoral joga contra esse otimismo: neste ano, apenas 5 dos 14 Estados com 2º turno registraram viradas, resultado próximo à média histórica desde 1990.
Nas 7 eleições gerais para governador no Brasil pós-redemocratização, quando passou a vigorar a regra do 2º turno, houve 93 disputas que tiveram de ir para rodada final de votação. Entre essas, houve 27 viradas –taxa de 29%.
Ou seja: em menos de um terço das disputas um candidato derrotado no 1º turno consegue vencer no 2º.
Outro dado a ser observado: em 15 da 27 viradas, a diferença entre os candidatos nas urnas no final do 1º turno era de até, no máximo, 5 pontos percentuais. Nesses casos, é possível dizer que os dois finalistas já estavam quase empatados.
Embora as variações sejam pequenas entre uma eleição e outra, este ano de 2014 registrou a maior ocorrência de viradas em termos proporcionais na série histórica: 35,6% do total das disputas.
O resultado não fica muito distante do aferido em outras eleições. Em 1990, por exemplo, a média foi de 31,3%. Em 1998, 30,8%…”
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