Mais recentemente, sua atividade como ministro da Justiça em boa parte do governo de Lula era a mais conhecida. No entanto, Márcio Thomaz Bastos, que morreu agora de manhã em São Paulo, aos 79 anos, era muito mais que isso. Com reconhecida carreira jurídica e tendo inclusive presidido a Ordem dos Advogados do Brasil, Bastos se destacou bastante na luta contra o regime autoritário.
Sobre a morte do jurista e outras informações, acompanhe material produzido pela Agência Brasil. O texto é de Camila Maciel, com foto de Arquivo. A seguir:
“Morre em São Paulo o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos
Morreu no início da manhã de hoje (20), aos 79 anos, o advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Eles estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, de acordo com boletim médico do hospital do dia 18. Ele foi ministro durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos 2003 e 2007.
Entre ações dele quando esteve à frente da pasta, destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003; e a aprovação da Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.
Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo Partido Social Progressista (PSP) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 1983 e 1985…”
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" A presidente o lembrou como “defensor intransigente do direito de defesa”, e citou a sua personalidade, como “um amigo espirituoso, de caráter e lealdade ímpares”.
Colocação, do outro Sitio. Luís Nassif.