Papai Noel, o que trazes pra nós? – por Luciana Manica
Chegando a mais um final de ano, amigos secretos, outros nem tão, presentinhos mil, recordações daqui e acolá, infindáveis gastos acrescidos de IPTU, IPVA e outros bichos mais. Afinal, Papai Noel o que trazes para nós?
Sem tocar nessas obviedades de época de Natal, tecnologicamente falando, o que 2014 inovou nas opções para o bom velhinho? Lá na terra do Tio Sam surgiram os carros inteligentes, que estacionam sozinhos. Mas pelo jeito estão longe de chegar por aqui, pois a barbeiragem anda rolando solta.
Também criaram os smartwatches que são conectados a smartphones por Bluetooth. Eles permitem ver quem está ligando, ler mensagens de texto e e-mails, além de conferir a previsão do tempo e contar o número de passos e calorias queimadas. Festas de fim de ano já deram a largada, sugiro acelerar o passo, senão o saco do Papai vai estar vazio, e a cartucheira cheia.
Com o Chip Tegra K1 os jogos ganharam texturas mais definidas, principalmente na pele dos personagens, e efeitos de iluminação e fumaça passaram a ser gerados em tempo real. Já as TVs 4K possuem quatro vezes mais definição que a resolução Full HD. Numa das informações do produto dizia: “tudo fica mais nítido: observa-se todos os fios de cabelo, poros e rugas dos atores”. Deve ser muito vantajoso, sqn! É pra acabar! Quem paga um horror para ficar analisando ruga dos outros? Querendo ou não, o mercado alimenta essa sede de consumo.
Ahhh, claro, não poderia deixar de relembrar o lançamento do Iphone 6. Mas há outras dicas de presentes, menos custosos, e que exaltam a propriedade intelectual, como os livros. Tente saber antes o perfil de leitura ou o momento pelo qual a pessoa está passando, buscando trazer uma recordação agradável a quem é agraciado, do contrário, corre o risco do tiro sair pela culatra. CDs e DVDs também podem ser uma boa pedida. Os artistas agradecem, e as produtoras mais ainda.
Na verdade, como diria uma ex-professora, “tudo o que existiu, existe ou que venha a existir”, detém propriedade intelectual (excluindo-se desse rol as descobertas da natureza). Logo, qualquer lembrança nesse Natal terá uma pitada de propriedade intelectual. Olha só: se no amigo secreto você pediu a última estampa do chinelo Havaianas, eis aí um design (estampa provavelmente original, sem esquecer que a marca Havaianas é reconhecida mundialmente). Se optou pelo Boticário ou Natura, as pesquisas no ramo de cosméticos geram patentes fantásticas nesse nicho de mercado.
Mesmo se você presentear alguém com uma deliciosa receita terá um segredo industrial! Não passe a receita a ninguém (é um segredo, lembre disso!) e lambuze as pessoas de carinho! Outra dica são peças de decoração, para quem está montando a casa é show! Ou ainda, uma escultura ou um prato funcional feito à mão.
Esses dias condenei o lado comercial do Natal, mas certamente, quando a escolha é feita com amor e a entrega é recheada de afeto, tais sentimentos perduram anos a fio, e é essa a aura que deve permanecer.
Preencha seus atos de ternura, compaixão, respeito, tolerância, força de vontade, união, companheirismo, solidariedade, dedicação a si e para com os outros e distribua nesse Natal. Certamente é isso que estamos precisando enaltecer nesta data e nos dias que se seguem. É com esse sentimento que desejo um Feliz Natal, almejando que o Papai Noel distribua meus anseios recheados de positividade a todos vocês!
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