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MINISTÉRIO. Mudam dois interlocutores de Schirmer por SM em Brasília: Eliseu Padilha e Gilberto Kassab

Com Eliseu Padilha (D), o prefeito tratará das questões relativas ao Aeroporto Civil, e o...
Com Eliseu Padilha (D), o prefeito tratará das questões relativas ao Aeroporto Civil, e o…

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira mais 13 nomes do Ministério para o seu segundo mandato – que inicia no próximo dia 1º. Dois dos titulares do novo primeiro escalão estão em áreas de particular interesse de Santa Maria e se tornarão, inevitavelmente, interlocutores do prefeito Cezar Schirmer nos principais projetos do momento.

Um deles é o BRT, o transporte rápido para o qual já estão garantidos os recursos de cerca de R$ 220 milhões. O assunto será tratado, a partir de agora, com Gilberto Kassab, do PSD, o titular do ministério das Cidades, em lugar de Gilberto Occhi, que estava no cargo desde março.

...assunto com Gilberto Kassab será o BRT
…assunto com Gilberto Kassab será o BRT

O outro é o Aeroporto Civil, tema que era da alçada de Moreira Franco, da secretaria (com status de ministério) da Aviação Civil. Aqui, o novo titular é um gaúcho. E, como Franco e Schirmer, um peemedebista. No caso, o ex-deputado federal Eliseu Padilha, uma indicação direta do vice-presidente Michel Temer.

Kassab e Padilha, portanto, passam a ser parceiros necessários de Santa Maria e de Schirmer, na condução dos dois processos em andamento. A propósito dos 13 novos nomes do Ministério, acompanhe material divulgado na noite desta terça, pela Agência Brasil. A reportagem é de Carolina Gonçalves e Sabrina Craide, com fotos de Reprodução. A seguir:

Dilma anuncia mais 13 nomes do novo ministério

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, há pouco, o nome de 13 ministros que farão parte da equipe do segundo mandato. Todos os novos integrantes do primeiro escalão do governo devem assumir oficialmente suas funções no dia da posse da presidenta, marcada para as 15h do dia 1º de janeiro.

Aldo Rebelo deixa o Ministério do Esporte, no qual coordenou as ações do governo durante a Copa do Mundo, para assumir a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde o governo Lula, o deputado assumiu a presidência da Câmara, foi ministro da Coordenação Política e líder do governo e do PCdoB na Câmara.

Jaques Wagner, atual governador da Bahia, será o novo ministro da Defesa no lugar de Celso Amorim. O petista foi eleito deputado federal três vezes e ocupou cargos do primeiro escalão no governo Lula, como o comando do Ministério do Trabalho e Emprego, antes de Ricardo Berzoini, atual titular da pasta de Relações Institucionais. Wagner foi eleito governador em 2006.

Na Educação, foi confirmado o nome de Cid Gomes, atual governador do Ceará. Gomes obteve o primeiro mandato eletivo em 1990 como deputado estadual. Seis anos depois, foi eleito prefeito de Sobral e reeleito para mais um mandato. Em 2006 chegou ao governo do estado, eleito no primeiro turno. O cearense foi responsável pela coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno da eleição presidencial.

Pelo menos seis peemedebistas foram confirmados no comando de pastas do segundo mandato do governo Dilma. O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) assumirá o Ministério de Minas e Energia. O engenheiro vai substituir o também peemedebista Edison Lobão, que comanda a pasta desde o início do governo Dilma.

Como ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, no lugar de Moreira Franco, também PMDB, assumirá Eliseu Padilha, ex-ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso. Advogado por formação e empresário, Padilha foi prefeito do município gaúcho de Tramandaí, deputado federal e coordenou deixou a campanha de Fernando Henrique à Presidência da República.

Ainda do PMDB, o deputado Edinho Araújo (SP) vai comandar a Secretaria Nacional de Portos no lugar de César Borges, que está no cargo desde junho deste ano. Edinho começou a carreira política aos 23 anos, quando disputou sua primeira eleição a prefeito. Foi três vezes deputado estadual e duas vezes deputado federal. Em 2001, assumiu a prefeitura de São José do Rio Preto, foi reeleito em 2008 e dois anos depois voltou ao mandato de deputado federal.

A nova ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), entrou para o ramo do agronegócio com a morte do marido em um acidente de avião, em 1987. Nascida em Goiânia, ela é formada em psicologia pela Universidade Católica de Goiás. Atualmente é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Também do PMDB, o paraense Helder Barbalho assumirá o Ministério da Pesca, substituindo Eduardo Lopes. Barbalho foi candidato, pela primeira vez ao governo do Pará, mas perdeu para Simão Jatene, do  PSDB. Segundo mais votado no pleito, o novo ministro é filho do senador Jader Barbalho e da deputada Elcione Barbalho, ambos do PMDB. Ele começou a carreira política há 15 anos, quando se candidatou e foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua. Barbalho também foi deputado estadual e, aos 25 anos, eleito o prefeito mais jovem da história do Pará.

No Turismo, permanece o atual ministro Vinícius Lages, que também é filiado ao PMDB e está no posto desde março.

Para o Ministério das Cidades, o indicado foi ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD, que substituirá Gilberto Occhi, no cargo desde março.

Também foi anunciado o nome do futuro titular da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, atual secretário-executivo da Casa Civil. O novo ministro do Esporte será George Hilton, deputado federal pelo PRB de Minas Gerais. Assumirá a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) a professora Nilma Lino Gomes, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE)…”

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3 Comentários

  1. Impressionante a "capacidade" do Padilha em estar sempre agarrado a uma tetinha, alias, tetona. E o Kassab, então! Não esperava grande coisa da Dilma, mas sempre pode acontecer algo pior do que esperamos. Deus salve o Brasil!

  2. Bahh !!!! Um "AVIÃO" chefiando a Aviação Civil !!!! Pobre Brasil !!! Merecíamos coisa melhor !!!! Vai pra casa Padilha !!!!!

  3. Dilma prometeu 800 aeroportos. Não chegou nem perto. Até o Aécio conseguiu aeroporto. Caxias teve duas licitações desertas. Parece que vai ter tormenta e, com a tormenta, oportunidade.

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