Política

LAVA JATO. Ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, é preso pela PF em aeroporto no Rio, nesta madrugada

POR MAIQUEL ROSAURO

O Ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, foi preso em aeroporto do Rio de Janeiro nesta madrugada (14). Ele é acusado envolvimento nos crimes investigados na Lava Jato. Leia abaixo em matéria do G1:

Nestor Cerveró chega a Curitiba para cumprir prisão na sede da PF

Polícia Federal prende ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor CerveróWilson Dias/Agência Brasil
Polícia Federal prende ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Foto Wilson Dias/Agência Brasil

O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, que foi preso pela Polícia Federal (PF) durante a madrugada desta quarta-feira (14), no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, desembarcou no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, próximo às 8h10. Eles estava acompanhado por três agentes federais. Em seguida, o executivo foi levado sob escolta para a sede da PF no bairro Santa Cândida.

Cerveró voltava de uma viagem a Londres quando foi detido. Ele é acusado de envolvimento nos crimes investigados na Operação Lava Jato – que desmontou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro em março de 2014. A denúncia contra ele foi aceita pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações oriundas da Lava Jato na primeira instância, em 17 de dezembro de 2014. Conforme o inquérito, os crimes financeiros cometidos pelo ex-diretor ocorreram entre 2006 e 2012.

Por meio de nota, o Ministério Público Federal informou que foi cumprido um mandado de prisão preventiva, já que “há indícios de que o ex-diretor continua a praticar crimes e se ocultará da Justiça”. A defesa nega as acusações e diz que reúne documentos para entrar com pedido de habeas corpus assim que tiver acesso à decisão.

O MPF assegura ainda ter obtido informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) de que logo após o recebimento da denúncia e durante o recesso do Judiciário, o ex-diretor tentou transferir para sua filha R$ 500 mil – mesmo considerando que com tal operação haveria uma perda de mais de 20% da aplicação financeira. O ex-diretor, ainda segundo o MPF, também teria transferido recentemente três apartamentos adquiridos com recursos de origem duvidosa, em valores menores do que eles valeriam, de R$ 7 milhões por R$ 560 mil.

A nota do MPF justifica ainda que “a custódia cautelar é necessária, também, para resguardar as ordens pública e econômica, diante da dimensão dos crimes e de sua continuidade até o presente momento, o que tem amparo em circunstâncias e provas concretas do caso”.

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