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CENTRO. Cacism e usuários vêem problemas (fiscalização, por exemplo) no sistema de estacionamento pago

Parquímetro: serviço necessário. Mas que apresenta problemas

Um serviço necessário, mas que apresenta problemas. Assim é o estacionamento pago através de parquímetros. O principal deles, talvez, seja o da fiscalização, outro é a ausência de espaços para motos – que acabam usando o dos automóveis e, com a falta da coerção do poder público, ali permanecem, prejudicando o conjunto.

Mas não é só isso, como observam os usuários, que recebem a atenção da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), cuja assessoria de comunicação produziu e distribuiu o material a seguir. O texto e a foto são de Letícia Sarturi Isaia. Acompanhe:

Motoristas e CACISM atentos às irregularidades com parquímetros 

Estacionar no Centro de Santa Maria não é uma tarefa das mais fáceis. Chega-se a dar uma, duas, três voltas. Alguns perdem a conta do número de vezes que contornam a quadra em busca de vaga. Tanto desconforto tentou ser evitado com a instalação de parquímetros pela região central e mais movimentada da cidade. A relevância da proposta é inquestionável para a rotatividade dos espaços de estacionamento, mas ainda existem falhas a serem superadas.

A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (CACISM) busca melhorias para o sistema, já que a facilidade de estacionamento é um aspecto primordial para o comércio no Centro. A entidade encaminhou correspondências à prefeitura municipal e à Rek Parking, empresa que explora o serviço, mas ainda não obteve respostas. Para  Paulo Ceccim, presidente da CACISM, “esse serviço é, sim, importante para democratizar o espaço público no Centro. E as distorções – como falta de fiscalização, mais locais para estacionamento de motos (com efetiva fiscalização e ação com relação a quem não cumprir, o que não acontece hoje) e as distâncias entre os aparelhos – devem ser corrigidas”.

Um dos principais assuntos salientados pelos condutores é, justamente, a distância excessiva entre os parquímetros. Em alguns casos, o intervalo entre um e outro equipamento chega a 120 metros, como comprovou medição feita recentemente, sendo que a distância média, em outras cidades que empregam o sistema, é de 50 metros.  “Às vezes, tu tens que andar mais de uma quadra para achar o parquímetro. Isso é o que mais irrita e atrapalha”, explica o advogado Alberto Bonini, 64 anos.

A situação se torna ainda mais grave em dias de chuva. “É ainda pior porque a gente acaba se molhando”, destaca o contabilista José Nilton, 52 anos. Outra reivindicação apontada por ele é a ausência de fiscais da Zona Azul, considerados difíceis de localizar. “Quando passa do tempo previsto, tem que procurar o fiscal para pagar o tempo excedido, e é mais demora”, comenta Nilton.

A dificuldade em encontrar um fiscal é compartilhada por outras pessoas. “Da outra vez, fui multado. Não tinha ninguém para cobrar, e eu não tinha troco. Quando voltei, eu tinha levado uma multa”, reclama o contador Gregório Gonçalves, 65 anos. Para ele, um bom recurso seria a implantação de parquímetros que aceitassem cédulas e entregassem troco.

As falhas no funcionamento das máquinas também perturbam os condutores.  De acordo com a comerciária Iara Rudk, 37 anos, às vezes, torna-se difícil usar o equipamento. “Tem vezes que o parquímetro não funciona”, argumenta. Enquanto ela respondia às perguntas, o parquímetro próximo não aceitava as moedas depositadas por outro usuário, que ficou irritado com a situação. Ele só conseguiu comprar um ticket quando a funcionária da Zona Azul chegou para auxiliá-lo.

Motocicletas em lugar errado

O estacionamento de motocicletas em locais que seriam para automóveis integrou as séries de reclamações. É algo considerado inaceitável devido à escassa quantidade de vagas. “As motos prejudicam. Além de não pagarem parquímetro, ocupam as vagas dos carros. As vagas para elas são ignoradas”, exclama José Nilton.

A fiscalização poderia evitar situações como essas, pois o controle eficiente tem a capacidade de solucionar fatos como o não-pagamento pelo uso do serviço, o que afronta os usuários que efetuam o pagamento e seguem as normas. “Se está usando, nada mais justo que pagar. Deve haver um controle”, diz o beneficiário da Previdência, Plínio Flach, 62 anos. Enquanto as mudanças não chegam, cabe aos usuários a paciência de, além dos desafios do trânsito, enfrentar os problemas de estacionamento.

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Um Comentário

  1. Caro claudemir concordo com vc é importante para a cidade , e vc sabe o quanto
    mas tambem seria importante que os senhores administradores da.
    Rek Park tivecem uma mairo falorização com seus empregados e mais condições de trabalho e de salario pois passar oque as vezes muitos passam não é facil e tanto eu como o senhor sabemos doque estou falando .
    E eu hajo sim que tem que aver uma nova discursão sobre este assunto através duma audiencia publica na Camara de Vereadores pois temos muito oque debater .
    Pois se existe falhas existe o descomprimento doque esta no contrato e porque n ão foi feito como fizeram com a PRT. tambem.porque elementos a e muito sim para ser revisto este contrato um abraço a todos.

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