A expressão é antiga, claro. Mas verdadeira. Afinal, se uma casa legislativa, ao longo de 30 anos, que é o tempo atual de democracia no Brasil, é dirigida apenas por dois partidos, só pode ser mesmo uma capitania. Só não é, necessariamente, hereditária. Mas partidária, com certeza é. Afinal, tirando dois meses em que o petista Tião Viana substituiu o peemedebista Renan Calheiros, só o PMDB e o DEM (sucedâneo do PFL) presidiram o Senado.
Pelo menos nos próximos dois anos o quadro não se modificará. Afinal, os dois candidatos a presidente, o onipresente Renan e o catarinense Luiz Henrique, são peemedebistas. Logo… Ah, sobre tudo isso, vale conferir o material histórico-político-jornalístico publicado pelo jornalista Fernando Rodrigues em seu blogue no portal Universo Online. A seguir:
“Na democracia, só PMDB e DEM (ex-PFL) dominaram o Senado…
…Apesar de a Presidência da República ser ocupada há 20 anos por PSDB e PT, o Senado Federal sempre foi dominado por outras duas legendas, o PMDB e o DEM (ex-PFL).
A Casa é presidida por caciques de ambos os partidos desde 1985, quando o Brasil voltou ao regime democrático. O PMDB comandou a casa por 25 anos. O DEM, por 4 anos.
A exceção é um breve período de 2 meses em que o petista Tião Viana presidiu o Senado. Ele não foi eleito para o cargo –era vice-presidente e assumiu após pedido de licença de Renan Calheiros (PMDB-AL), então sob acusações de quebra de decoro e intensa pressão popular.
Em 8 das 16 eleições para presidente do Senado, o candidato foi escolhido por consenso. Nas demais, houve disputa. O senador que chegou mais perto de desbancar o PMDB foi Tião Viana, em 2009, quando obteve 32 votos contra 49 de José Sarney (PMDB-AP).
Abaixo, o nome de todos os presidentes do Senado e os partidos derrotados em disputas pela Presidência:…”
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É. O jornalista esqueceu de colocar o estado de origem dos presidentes do Senado. Mais importante no caso do que o partido.