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AUSTERIDADE. Desativação do serviço aeromédico prejudica atendimento a menino argentino de 3 anos

POR MAIQUEL ROSAURO

A desativação do serviço aeromédico pelo governo estadual prejudicou o atendimento a um menino de 3 anos que caiu do terceiro andar de um prédio em Capão da Canoa. Confira na matéria de Marco Weissheimer, do Sul 21, os problemas enfrentados pela médica que atendeu a ocorrência.

“Enfermeiro disse que não podia liberar voo porque o serviço aeromédico não existia”, relata médica

“Uma coisa que poderia ser evitada e deveria ser corriqueira tornou-se algo complicado, que pode colocar a vida de pessoas em risco”. Foi assim que a médica pediatra e emergencista, Rossana de Carli, resumiu a situação que enfrentou, na manhã desta terça-feira (10), para transportar de helicóptero o menino argentino Thiago Baez Cichanowski, de 3 anos, de Capão da Canoa para Porto Alegre. O menino caiu do terceiro andar de um hotel em Capão da Canoa, sofrendo graves lesões na cabeça.

Rossana de Carli estava de plantão no Hospital Santa Luzia, quando uma ambulância do Samu de Capão da Canoa levou o menino para ser atendido. A médica faz parte, ou fazia – como observa referindo-se à decisão do governo estadual de desativar sua equipe – do serviço aeromédico do Estado. Quando viu o menino, ele já havia sido entubado e estabilizado. Ela sabia que havia um helicóptero da Brigada Militar em Capão e ligou para o Major Frank, comandante da aeronave, para ver a possibilidade de transportar a criança para Porto Alegre.

O major prontamente se dispôs a fazer a o transporte e Rossana de Carli telefonou para a Central de Regulação do Samu, na Secretaria Estadual da Saúde. Aí começou uma novela de contornos kafkianos. A médica relata:

“Liguei para a regulação e, num primeiro momento, falei com o enfermeiro Raul. Ele me disse que não poderia liberar o voo porque o serviço aeromédico não existia. Eu disse a ele então que estava assumindo a responsabilidade pelo transporte da criança na condição de médica. Pedi apenas uma ambulância para fazer o transporte entre o parque da Redenção, onde o helicóptero deveria pousar, e o Hospital de Pronto Socorro. O enfermeiro me disse então que iria falar com a chefia. Após cerca de 50 minutos, liguei de novo e me informaram que o enfermeiro Raul estava em uma reunião. Falei então com a enfermeira Silvana que também não queria liberar o voo. Insisti e ela disse: Então, a senhora e o Major Frank assumem a responsabilidade pelo transporte. Assumi a responsabilidade e pedi uma ambulância para fazer o transporte do helicóptero até o HPS, em Porto Alegre”.

CLIQUE AQUI para ler a matéria na íntegra.

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4 Comentários

  1. Lembro que um certo candidato a governador, dizia "… vamos manter o que está funcionando"; agora ao assumir o posto o que estamos vendo?? D-e-s-m-a-n-t-e-l-a-m-e-n-t-o!!!!

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