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CIDADANIA. Como a mídia tradicional não se coça, internautas garantem divulgação da falcatrua do HSBC

Mídia dá uma de “nem te ligo” no caso do HSBC. Não adiantará: falcatrua virá a público
Mídia dá uma de “nem te ligo” no caso do HSBC. Não adiantará: falcatrua virá a público

Em vários países as investigações são rápidas e a divulgação idem. Se sabe, por exemplo, que barões da mídia na Argentina têm troco mal-explicado naquela agência especialíssima do HSCB na Suiça. Outros graúdos de vários países já são conhecidos. Na França, os jornalistas do Le Monde denunciaram publicamente os acionistas do jornal, que não queriam saber do assunto. E tudo está sendo publicado.

E no Brasil? Aqui, o único integrante da rede de jornalistas investigativos a ter acesso total aos nomes e números, sob um argumento fajuto, disse ter entregado dados para a Receita Federal. No entanto, divulga seletivamente o que lhe interessa – sem tocar em conhecidas figuras da Pátria.

E daí? Daí que dá mais trabalho, mas os internautas, colaborativamente, já estão em campo. Não demora, ficará se sabendo quem é quem. Ah, o endereço em que as informações e descobertas são colocadas é este: http://www.jornalggn.com.br/mutirao/mutirao-do-hsbc.

Para saber mais sobre o escândalo que haverá de encontrar algum tubarão brasileiro entre as 8 mil contas nativas naquela conta do HSBC, e também saber dos antecedentes, vale conferir o que escreveu, no portal que edita, o jornalista Luis Nassif. A seguir:

Internautas fazem o trabalho dos jornais no caso HSBC

O caso HSBC é sintomático dos compromissos de alguns grupos de mídia com a transparência.

Nos anos 80 e 90 teve início uma disputa sem regras no mercado financeiro internacional. Com a ajuda da rede de paraísos fiscais, grandes instituições passaram a reciclar toda sorte de dinheiro, de magnatas, traficantes, petrodólares, da corrupção política, da sonegação, do tráfico de pessoas e do caixa 2 em geral.

Essa fase de extrema balbúrdia bateu no limite com o atentado das Torres Gêmeas. Percebeu-se que, graças a esse sistema, o crime organizado tinha ascendido a patamares inéditos de influência mundial.

Teve início, então, um gigantesco trabalho de construção de barreiras institucionais à atuação dos criminosos. Iniciou com novas legislações nacionais. Depois, com o aprimoramento da cooperação internacional. E com o controle gradativo sobre as transações eletrônicas.

No Brasil, o então Ministro da Justiça Márcio Thomas Bastos montou o Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência) justamente para reunir todos os órgãos que trabalhavam no combate ao crime organizado, da COAF (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) ao Banco Central, do Ministério Público Federal à Receita, da Polícia Federal à CGU (Controladoria Geral da União).

A ação do Ministro foi resultado da frustração de duas CPIs que bateram no centro do crime financeiro instalado: a dos Precatórios e a do Banestado.

No primeiro caso, batia de frente com o então prefeito Paulo Maluf e com senadores envolvidos na autorização de aumento do endividamento público. No segundo, batia em tantas figuras de vulto, em tantos políticos de todos os partidos, que terminou em pizza…”

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6 Comentários

  1. "Toda esta gritaria é porque o HSBC não deu "crédito" para a PTzada" – Tem gente que parece que não consegue ver nada sem relacionar ao PT, é quase uma doença isso…

    Esse é hoje o principal assunto na imprensa mundial, um escândalo global. E se estima que só a sonegação brasileira no esquema dá umas 10 lava-jato. Mas isso não vai sair o JN!

  2. Toda esta gritaria é porque o HSBC não deu "crédito" para a PTzada. Esta história é para desviar dos assuntos mais "cabeludos". Se é para investigar um banco, porque não investigam o BNDES ????

  3. Pessoal chapa branca não se conforma que o escandalo do HSBC não roubou espaço do petrolão na mídia.
    Divulgam "notícias" na base do "la garantia soy yo". Lista apresentada até agora só tem um bando de desconhecidos e uma atriz. Além disto, ninguém sabe de onde saíram os nomes.
    Militantes do partidinho aquele afirmam que existem nomes de gente importante como se fosse fato e eles soubessem. Só que também não divulgam, talvez com medo do processo depois, talvez porque seja lorota. O objetivo é só criar suspeitas, tentar diluir a culpa e trocar de assunto.

  4. O PIG não divulga por que os nomes de seus proprietários devem estar nessa lista, além de gordos tucanos, é claro. As pistas estão aparecendo.
    "O Banco Safra foi o banco usado pela Globo para comprar os dólares que enviaria às Ilhas Virgens Britânicas, quando se envolveu naquela “engenhosa operação” para adquirir os direitos de transmissão da Copa de 2002 sem pagar os devidos impostos. – See more at: http://www.ocafezinho.com/2015/02/18/suicalao-aparecem-os-primeiros-tucanos-gordos/#sthash.N8WjDZyf.dpuf
    site o cafazinho, 19/02/15"

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