HOSPITAL. Audiência pública superlotou auditório do CAM para Prefeitura explicar mudança do Plano Diretor
Durante cerca de três horas, uma audiência pública no auditório do Centro Administrativo Municipal permitiu à prefeitura explicar as mudanças que vai propor ao Plano Diretor (no Bairro Nossa Senhora de Lourdes) e que beneficiam diretamente ao Centro Universitário Franciscano – que ali pretende ampliar o Hospital São Francisco, que irá atender também sob o regime de hospital-escola.
Há um caminho longo a ser percorrido, ainda. Novos encontros semelhantes serão realizados até que a Câmara de Vereadores tome sua decisão – o parlamento ainda não recebeu a proposta oficial da Prefeitura, na forma de Projeto de Lei. Imaginando que haja aprovação, restarão as licenças, inclusive a ambiental.
Mas, especificamente em relação ao encontro de ontem, confira o relato feito pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura. A reportagem é de Ana Bittencourt (texto) e João Alves (fotos). A seguir:
“Audiência Pública discute adoção de índices nas regiões leste e sul e alteração urbanística para implantação do Hospital da Unifra
O Auditório do Centro Administrativo Municipal ficou lotado no final da tarde desta quarta-feira (25). A apresentação das propostas de adoção dos índices da Zona 6.b, para ampliação do Hospital São Francisco da Unifra, situado na Zona 17.c, e a alteração do limite urbano na região administrativa sul (Passo das Tropas) e região administrativa leste (Camobi) despertaram o interesse de secretários do município, do chefe de Gabinete, vereadores, promotor e comunidade em geral. A iniciativa da Prefeitura Municipal e do Instituto de Planejamento (IPLAN) foi coordenada pelo engenheiro civil e presidente do IPLAN, Francisco Severo.
Dividida em dois momentos, a Audiência apresentou, no primeiro período, a proposta de alteração no perímetro de lotes das regiões administrativas leste e sul – que abrangem, respectivamente, o bairro Camobi e Passo das Tropas. Atualmente, as áreas já possuem um índice habitacional significativo em trechos caracterizados como área rural. O objetivo das alterações é a transformação dessas áreas em urbanas. A justificativa apresentada pelo presidente do IPLAN se baseia na “necessidade de melhorias para aquelas comunidades”, afirma Severo.
No segundo momento, a reitora da Unifra, Irani Rupolo, contextualizou a importância da ampliação do complexo hospitalar São Francisco. Para ela, a possibilidade de uma melhor qualificação dos acadêmicos e atendimento de maior abrangência são os pilares para o investimento que está sendo proposto pelas irmãs Franciscanas. “São situações atreladas que precisam caminhar juntas para que possamos oferecer unidades de saúde e profissionais cada vez mais qualificados para a cidade e a região”, afirma.
Os presentes tiveram acesso à explanação do projeto setorial do Hospital São Francisco e todas as características da proposta, como: ampliação das áreas de apoio técnico e logístico, serviço de diagnóstico e CTI em uma área de 7.292 m², salas para ensino e pesquisa e biblioteca em área de 18.488 m², além de 360 leitos e capacidade para 23 mil pacientes e 6 mil consultas…”
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POA teve um período que nada podia. Políticos fora do governo não queriam que algo acontecesse, se outros fazem algo de positivo pesa nas urnas. Daí surgiu a metáfora dos caranguejos, pode deixar o balaio aberto porque os de baixo puxam os de cima e nenhum sai.
A questão não é ser contra ou a favor do desenvolvimento. E sim, saber se nossa sociedade é capaz de cumprir as regras que normas que ela mesma acorda pensando no seu desenvolvimento. Cumprir regras é um sinal de civilidade.
Como é da nossa cultura criar casuísmos para favorecer interesses específicos de quem manda na cidade. Portanto acho que o hospital vai passar. Afinal é muito dinheiro para empreiteiras e promessas de saúde para quem sobrevive de esperança.
Agora minha pergunta é: se sabiam que não podia criar um edifício de 08 andares ali, porque fizeram o projeto??? Ou seja, de antemão já descartaram a lei municipal…
Em outra sociedade, nem estaríamos debatendo isso. E o hospital estaria sendo construído em outro bairro ou cidade.
Mas são coisas como essas que fazem Santa Maria ser o que é.
Um dos problemas de SM é o de FERTILIDADE. Tem muitos PAIS se apresentando e muito pouca CRIANÇA nascendo !!!!
temos que dividir quem é a favor do desenvolvimento de santa maria e quem é contra.aprovar esses projetos é de extrema iportancia para o desenvolvimento de santa maria.de repente se veta o hospital da unifra e a unifra leva pro topo do morro em itaara e ai como ficamos…lá tudo pode aqui em santa maria tem gente que é contra tudo.