A desavença tem a ver com o relacionamento de José Fortunati e a bancada de vereadores do PDT da capital, da quale ele é prefeito. A chamada “gota d’água” para a decisão de se licenciar da sigla fundada pelo falecido Doutor Leonel aconteceu na tarde de segunda-feira, em que dois vetos do prefeito foram derrubados com votos do partido de Fortunati.
O forrobodó se formou, inclusive pela forma surpreendente como a decisão de “se licenciar” foi anunciada, com direito a entrevista às emissoras de rádio de Porto Alegre. Para saber um pouco mais, tentar entender o que está acontecendo e até, quem sabe, projetar o alcance da decisão de Fortunati, vale conferir o material originalmente publicado pelo jornal eletrônico Sul21. A foto é de Cristine Rochol/Divulgação. A seguir:
“Licença do prefeito provoca reação no partido: “Não tem Fortunati sem PDT”
Algumas horas após a derrubada de dois vetos do executivo municipal na Câmara de Porto Alegre, o prefeito José Fortunati anunciou pela imprensa sua licença do PDT. Bastante indignado com a falta de coesão da base aliada na votação desta segunda-feira (17), Fortunati sinalizou inclusive a saída do partido em definitivo ao final do mandato, em dezembro de 2016. Já a direção do PDT tratou de minimizar a ruptura. Pompeo de Mattos, presidente do partido no estado, disse que não vê Fortunati sem o PDT.
“Minha vida política foi marcada por decisões fortes. Acertadas ou não, sempre olhei para trás com orgulho de tudo que fiz pelo Estado e pela cidade e não me arrependo delas. A noite de ontem consolidou mais um destes momentos. Estou oficialmente me licenciando do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Afasto-me das estruturas partidárias, mas não de seus valores, movimentos sociais e militantes. Trata-se de um ato revestido de grande simbolismo para mim”, escreveu o prefeito ainda pela manhã em seu blog.
O anunciou pegou as lideranças do PDT e vereadores da sigla de surpresa. A maioria não foi encontrada pelo Sul21 ou não quis falar à reportagem. “Fico surpreso com a posição do prefeito. Ele como um democrata deveria saber que o Parlamento é soberano. Se o parlamento tiver que ser submisso ao executivo, não precisa ter um parlamento. Melhor fechar”, disse o vereador Dr. Thiago Duarte.
A decisão de José Fortunati tem relação direta com a derrubada de vetos em dois projetos apreciados na sessão plenária desta segunda-feira. Um deles trata da criação de 14 Áreas Especial de Interesse Social (Aeis) na Capital, proposta de autoria da vereadora Fernanda Melchionna e do ex-vereador, hoje deputado estadual, Pedro Ruas, ambos do Psol. O outro veto de Fortunati rejeitado diante das galerias lotadas foi o que mantém a obrigatoriedade do serviço de ar-condicionado nos ônibus. Fortunati disse que irá à Justiça derrubar a decisão da Câmara sobre o transporte coletivo e avaliou que as duas propostas são inconstitucionais…”
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Ainda bem que acordou.Não dá pra ver o Fortunati ao lado do Lasier.
Chama o Rogério Ferraz, que ele resolve !!!!
Fortunatti, o "bobalhão", adora jogar para a torcida, principalmente quando tem câmeras e microfones por perto.