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POLÍTICA. Acredite: uma família mineira mantém-se no Congresso desde antes da Independência do Brasil

Bonifácio de Andrada: “Vai passando de pai para filho, né? É como a casa do carpinteiro"
Bonifácio de Andrada: “Vai passando de pai para filho, né? É como a casa do carpinteiro”

Sempre se pode dizer, e é legítimo que assim seja, que o povo é que decide. Se bem que o conceito de “povo” nos primórdios do século XIX, quando começou a saga da família dos Andrada era bastante estreito. Poucos podiam votar, naquela época e nas seguintes.

Ainda assim, é digno de registro histórico o que acontece com a família que tem como precursor o Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva. É isso que representa, também, o atual deputado federal Bonifácio de Andrada, cuja trajetória (e o resto da coisa toda) é contada em interessante material originalmente publicado pelo portal especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Edson Sardinha e Fábio Góis, com foto de Renato Araújo, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Família se ‘perpetua’ há dois séculos no Congresso

De pai para filho, de filho para neto, de neto para bisneto, e assim sucessivamente. A saga de um clã político parece não ter fim no Parlamento brasileiro. Desde 1821, antes mesmo de D. Pedro I proclamar a Independência do Brasil, a família Andrada se perpetua no Congresso. E parece ter fôlego para manter o sobrenome por mais gerações. Em seu décimo mandato na Câmara, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) representa a quinta geração de uma família que já teve outros 14 representantes no Parlamento brasileiro nos últimos 194 anos. O precursor dessa história e o famoso deles é José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como o “patriarca da Independência”.

Aos 85 anos, Bonifácio de Andrada é o mais idoso entre os 594 congressistas e só perde em número de legislaturas para Miro Teixeira (Pros-RJ), que está em sua décima-primeira. Mas nenhum o supera em número de mandatos políticos: são 15, somados os deputado estadual e vereador. Em 2009, ele chegou a anunciar a aposentadoria na política e a passagem do bastão a um de seus filhos. Porém, desistiu da ideia.

Desde 1954, quando o então presidente Getúlio Vargas acabou com a própria vida em meio a uma grave crise política, o mineiro nunca passou um ano sequer sem exercer cargo eletivo. Enquanto o país se comovia com o suicídio de Getúlio, Bonifácio era vereador em Barbacena (MG), sua cidade natal e reduto eleitoral. “Sou um homem cheio de entusiasmo ainda, para disputar as eleições a essa altura dos acontecimentos”, conta Bonifácio, dono de uma faculdade e professor universitário aposentado…”

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