Foi uma sexta-feira bem agitadinha, nas relações políticas e também de trabalho, na capital gaúcha. Pra começar o dia, o governador José Ivo Sartori confirmou a informação surgida na noite anterior. Com ralo troco em caixa e sem receber o que pediu ao ministro da Fazenda Joaquim Levy, o governador OFICIALIZOU a medida extrema: só vai pagar os R$ 280 milhões da parcela da dívida do Rio Grande com a União entre os dias 10 e 11 de maio, e não agora, no final de abril, como manda o contrato. Com isso, está garantido o pagamento do salário do funcionalismo em dia. O futuro? Talvez nem ele saiba.
O ministro, ao saber do calote, preferiu a PRUDÊNCIA, segundo o noticiário: “Vamos aguardar os momentos. Tenho certeza que o governo do Rio Grande do Sul está fazendo todos os esforços para tentar equacionar a situação financeiramente e fiscalmente muito difícil, que já vem de muito tempo”, declarou Levy aos jornalistas, em Brasilia. Nem mesmo o anúncio de que em maio VIRÃO R$ 48 milhões da União, por conta de compensação da isenção do ICMS sobre produtos destinados à exportação, prevista pela Lei Kandir, chegou a refrescar o ambiente.
Inclusive por que, na outra ponta, a dos trabalhadores, mantém-se a tensão. Na próxima terça, os policiais civis anunciam paralisação. Algo feito (sem adesão significativa, aparentemente, mas com bastante barulho na capital) nesta sexta pelo magistério. Que, inclusive, fez manifestação de rua, com a presença de cerca de 400 participantes (segundo observadores) e que… Bem, a propósito exatamente dessa movimentação, acompanhe material publicado originalmente no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. As fotos são da Assessoria de Imprensa do CPERS. A seguir:
“Após passeata, professores são recebidos no Palácio Piratini…
…Após realizaram uma passeata pelas ruas do centro de Porto Alegre no final da manhã desta sexta-feira (24), representantes do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato) foram recebidos no Palácio Piratini pelo chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. A categoria reivindica o pagamento do piso nacional do magistério.
Segundo o Cpers, a categoria apresentou a pauta da reivindicações e disse que se o governo não retomar as negociações até o dia 8 de maio uma possível greve passará a ser dicutida.
Mais cedo, os professores chegaram a bloquear a Avenida Mauá, complicando o trânsito na região central da capital. Eles se concentravam em frente à Secretaria da Fazenda (Sefaz), onde reivindicavam uma audiência com o secretário Giovani Feltes.
Sem serem atendidos, os professores iniciaram uma caminhada até o Palácio Piratini. A passeata percorreu as ruas Caldas Júnior e Riachuelo até a sede do governo gaúcho. De acordo com o Cpers, mais de 1,5 mil pessoas participaram do ato. Para a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), foram 400 manifestantes…”
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LEIA TAMBÉM:
“CPERS dá ultimato ao governo do Estado” – da assessoria de imprensa do CPERS Sindicato (AQUI)
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