IMPRESSA. Na coluna desta quinta, o impensável (?) acordo no tucanato. E bronca do DEM com o colunista
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 7 de maio, no jornal A Razão:
Um impensável (até aqui) acordo tucano
A menos de duas semanas da convenção municipal, o PSDB pode estar costurando um, até outro dia, impensável acordo. O inusitado nem está na disputa local, mas, veja só, no interesse estadual dos líderes dos dois grupos litigantes. No caso, Jorge Pozzobom, majoritário em Santa Maria, e Nelson Marchezan Júnior, com amplo prestígio estadual.
O que estaria “pegando” seria a disputa pelo comando do partido no território gaúcho. E que poderia levar a uma união dos deputados para derrotar um terceiro adversário (Lucas Redecker?). Ainda é improvável, mas importante liderança local já está apostando no acordo.
E como seria? Pozzobom e Marchezan avaliam quem teria mais chances no Estado, um apoiaria o outro ou vice versa, e o deputado federal garantiria espaço a ser definido no Diretório e na Executiva de Santa Maria.
Complicado? Tanto quanto é difícil o acordo. Mas possível, diz quem acompanha os papos. Afinal, é de política que se trata.
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RETRATAÇÃO
Manoel Badke irou-se com observação feita aqui, anteontem. Foi na frase (parte final) “Aqui mesmo há quem identifique descontentes em várias siglas… e passando pelo DEM, onde os dois edis mal e mal convivem”. Foi à tribuna da Câmara e exigiu “retratação”. Referiu a nota que você confere logo acima. A resposta é esta: a retratação está feita. Mais: Badke e Tavores Fernandes convivem bem. O colunista se enganou.
RETRATAÇÃO (2)
Com toda certeza, a relação interna do DEM melhorou após outubro de 2014. Então, observação idêntica feita na coluna Observatório (25/10) não teve desmentidos. Como se vê, tudo sempre pode mudar em seis meses.
REAJUSTE É HOJE
Independente dos contatos mantidos com sindicalistas e a própria prefeitura, tendência é que vereadores votem hoje o reajuste salarial do funcionalismo, em acordo com o projeto da Prefeitura: 6,41%. Ah, ele será estendido, em projeto a parte, também aos servidores do Legislativo.
PISO NÃO SERÁ PAGO
É improvável, para não dizer impossível, que a Prefeitura banque o piso nacional dos professores. Enfrentará a mobilização da categoria, se ocorrer. Por quê? Lei de Responsabilidade Fiscal. O município estaria no limite prudencial, no que toca a pagamento de salários, e novo “encargo” ultrapassaria a fronteira. Bueno, é a explicação. Resta ver como será a reação.
Entre a cruz e a caldeirinha, professores de um lado e TCE do outro.
Então tá, Claudemir. Bem entendido? No DEM tá todo mundo de BEM!