O editor supõe que o objetivo é dar um fim a esse episódio que, independente de quem ou não razão, desgastou a Universidade Federal, a mais conhecida instituição santa-mariense onde quer que se vá e sob qualquer ângulo que se observe a vida da cidade.
Assim pode ser encarada a entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, pelo reitor Paulo Burmann, em que ele se refere ao episódio em que a UFSM foi acusada de praticar, por seus altos escalões, de ato antissemita, ao encaminhar reivindicação assinada por entidades representativas dos segmentos universitários e do movimento social.
Mas, o que disse Burmann. A seguir você tem o material que o jornal A Razão está publicando neste final de semana, em reportagem de Joyce Noronha (texto) e Deivid Dutra (foto) e, de inhapa, lá embaixo você ouve a íntegra da entrevista, em material distribuído pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM. Acompanhe:
“Coletiva para esclarecer fatos
O reitor da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM), Paulo Burmann, reuniu a imprensa na manhã de sexta-feira (19) para falar de assunto polêmico: o ofício que solicitava indicar a possível existência de estudantes e professores israelenses na Instituição de Ensino Superior.
Burmann disse que está empenhado em esclarecer esta questão e pediu desculpas ao povo israelense, que foi injustamente atacado com um documento fraudado. “A universidade está sendo vítima de uma fraude, de uma grande injustiça, que está causando um grande constrangimento”, afirmou.
O professor reconheceu que o documento, recebido pela UFSM em 29 de agosto de 2014, deveria ter sido tratado de forma diferente. Burmann pediu desculpas aos que se sentiram atingidos de alguma forma pelo conteúdo do documento fraudado. “Nos empenhamos para fazer o melhor pela universidade e a comunidade universitária”, comentou o reitor.
A UFSM solicitou encontro com a Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) para entrega de material impresso sobre o processo para responder as perguntas do ofício. A reunião entre o reitor e representantes da FIRS ocorreu na noite de quinta-feira. Burmann deixou claro que o documento entregue para a Federação será avaliado e apenas publicado se a FIRS achar conveniente.
Burmann salientou que a relação da UFSM com as entidades representativas, que enviaram o ofício à instituição, continua “institucional, como sempre foi”.”
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UFSM, como toda universidade federal, é autarquia. Logo, faz parte do governo federal. Correto, salvo melhor juízo, era receber o requerimento, negar aquela informação e esperar os interessados acionarem o judiciário. Só conjecturas, ninguém sabe se o requerimento passou no jurídico, se teve algum parecer…
Só falta alguem alertar ao Reitor que DCEs, sindicatos e administrações universitárias estão recheadas de esquerdistas radicais com suas mentalidades cubano-bolivarianas, senão logo ali adiante colocarão outra casca de banana em seu caminho.
Pois é, acabou estourando tudo na Instituição UFSM e no reitor. As "entidades" e seu anti-semitismo viraram paisagem. Muito interessante.
Concordo com Zureta Komaroff. Lamentável.
Mas quem cometeu o antisemitismo não foram as tais "entidades"? Caberia uma retratação aí também.
Tentativa de falar por último para ver se a versão oficial da instituição "cola". Ficam abanando o documento adulterado como se o original não tivesse problemas.
A coletiva, que deveria ser a primeira providência, é a última.
O blog do Rei Naldo na ex-revista InVeja está imperdível sobre o tema, vale a pena pesquisar o histórico. O do colírio Moura Brasil também.