CORRUPÇÃO. Outro vereador suspeito de extorquir troco de CC por ele indicado. Agora, em São Leopoldo

O nome dele é Aurélio da Padaria. Nada menos que o presidente da Câmara de Vereadores de São Leopoldo. Quem o acusa são três funcionários de confiança da Prefeitura daquela comuna do Vale dos Sinos, por ele indicados para os cargos que ocupam.

O caso é investigado pelo Ministério Público, acionado que foi pelos CCs, inconformados com a situação. Do ponto de vista politico, o PSDB, partido a que está vinculado o vereador, cogita expulsá-lo e já abriu processo interno.

Os detalhes foram conhecidos na noite desta segunda-feira, após reportagem da RBS-TV. Para saber mais, vale conferir o material publicado originalmente no G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com texto de Giovani Grizotti e foto de Reprodução. A seguir:

“Vereador é suspeito de exigir parte de salários de funcionários de Prefeitura…

…Em São Leopoldo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul, o presidente da Câmara Municipal é suspeito de ficar com parte do salário de assessores da prefeitura. O caso é investigado pelo Ministério Público…

…Três homens que tinham cargos comissionados em três secretarias no município afirmam que foram indicados aos empregos pelo vereador Aurélio da Padaria, do PSDB, depois de trabalhar na campanha do politico, que foi candidato a deputado. Em maio, eles procuraram o Ministério Público e denunciaram que eram obrigados a entregar ao vereador, que é o presidente da Câmara, parte do salário de R$ 3 mil.

“Eu comecei a ser coagido a todo mês pagar, efetuar o pagamento. Todo mês, R$ 600 eram repassados do meu salário. A gente era coagido a fazer isso, então eu realmente repassava para não perder justamente o serviço. A gente tem família”, diz um dos funcionários.

Dois dos funcionários ocupavam cargos de chefia na Secretaria de Obras.  O outro trabalhava na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Em imagens feitas por um dos servidores, ele entrega ao vereador o que afirma ser parte do salario. O então funcionário da prefeitura diz que faltam R$ 100 de um total de R$ 400 que deveria devolver.

“Eu não consegui R$ 100, Aurélio. Eu tenho R$ 300. aí no mês que vem eu volto ali naquele valor de R$ 400”, diz no vídeo.

O dinheiro também seria entregue à filha do vereador, na padaria da família, como revela outro vídeo.

“Ó, só confere pra mim: R$ 400. Certinho. Só entrega para ele como eu tinha que trazer todo mês, né, R$ 400”, afirma o homem.

Os servidores afirmam que também faziam transferências bancárias. Uma das provas apresentadas é um comprovante de R$ 300…”

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