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Defenda-se do aumento de preços – por Carlos Costabeber

O  tema “Orçamento Familiar” voltou a ganhar espaço, em razão das altas constantes nos preços dos supermercados. Enquanto a inflação oficial é de 9%, no varejo os aumentos médios podem chegar de 15% a 20% nesse ano. A inflação alta está fazendo com que se perca a noção de valores; e isso é o perigo maior, porque enquanto tudo sobe, os salários ficam congelados durante todo um ano. Por isso preparei alguns cuidados que se deve tomar para amenizar o impacto no bolso, uma vez que as diferenças de preços para um mesmo produto podem variar mais de 100% (o pão cacetinho pode ir de 4,00 a 8,00 o kg).

A comodidade de comprar tudo num só local nem sempre será a decisão mais inteligente. Basta pesquisar direitinho para ver as diferenças. Por isso a importância de reunir os amigos e vizinhos para comprar no atacado, e conseguir uma bela economia para todos. Vejamos algumas sugestões bem práticas, de quem conhece o ramo:

(1) Fazer a lista das compras do mês (ou do trimestre), para fugir da tentação pelos “supérfluos”, (2) pesquisar os preços cuidadosamente, (3) substituir as marcas famosas por outras menos conhecidas (e baratas), (4) cuidado com as ofertas, pois muitas vezes não oferecem a  vantagem anunciada, (5) voltar a fazer “o rancho” no começo do mês, adquirindo todos os produtos não perecíveis (cuidar da data de validade), (6) o que for perecível, pagar em dinheiro vivo, para não gastar além do previsto, (7) não levar as crianças ao supermercado, pois elas acabam induzindo a comprar o que não precisa, (8) frutas e verduras, só as da estação, (9) os alimentos “embutidos” devem ser evitados, pois nunca se sabe de que são feitos, (10) compre produtos em forma de “refil” e “concentrados”.

Por fim: (11) a palavra “conveniência” mudou a rotina das famílias. Só que ”essa praticidade custa caro”, já que as refeições prontas (congeladas) embutem um lucro maior. Devemos voltar ao velho hábito de comprar separadamente os alimentos, e prepará-los como antigamente: em casa. Inclusive a merenda das crianças, que devem ser preparadas pelas mães, ao invés das práticas, mas caras e perigosas guloseimas. Tudo dá mais trabalho, mas o bolso e a saúde agradecem.

O espaço não permite ir além, mas vou continuar insistindo em orientar as pessoas nesse momento de inflação alta e disparada nos preços. Espero que passe a sobrar um pouco mais de dinheiro no bolso de cada um, já que o “cinto ficará cada vez mais apertado”.

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