IMPRESSA. Na coluna desta quinta, o discurso ainda errante na Câmara e o parecer que dormita na gaveta

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 10 de setembro, no jornal A Razão:

Discurso ainda é errante na Câmara

Melhor não tentar ser muito profundo, na análise da retórica dos vereadores, quando a ideia é tentar descobrir posições sobre 2016. Desenhando: é, ainda, impossível descobrir eventuais alianças a caminho, por conta do discurso dos edis.

Tome-se só um exemplo (há outros, se for o caso). Manoel Badke, na sessão de terça-feira, considerou “desrespeitosa” a atitude do governo Sartori em relação aos servidores estaduais. Também declarou ser favorável à Ebserh, como gestora do Hospital Regional.

Badke, líder histórico do DEM, ocasionalmente defende posições que são as mesmas do PT. Mas ninguém imagina possibilidade de uma aliança demopetista na cidade. Nem, do outro lado, que esteja impossibilitada uma união com o PMDB de Sartori ou qualquer outro partido da base aliada estadual.

Assim é que, vamos combinar, querer que a tribuna da Câmara seja espelho do futuro cenário eleitoral é apenas um devaneio. Ao menos por enquanto.

NA GAVETA, PARECER…

Dormita, faz cerca de 10 dias, numa das gavetas do gabinete da Presidência da Câmara de Vereadores o parecer da Procuradoria Jurídica, acerca do “caso” João Carlos Maciel e o pedido de abertura de subcomissão para avaliar a conduta ética do peemedebista. E isso que o tal pedido já faz mais de três meses que está no puxa-e-afrouxa.

…DO “CASO MACIEL”

Se vale o palpite claudemiriano, quaaando e se Sérgio Cechin decidir, será contrário ao parecer do Procurador Glauber Rios. Que, como apurou o colunista, considera “intempestivo” o recurso de João Carlos Maciel, contra a abertura da tal subcomissão. Isso, claro, só acontecerá quando acabar o estoque de naftalina.

POZZOBOM E O ICMS

Na contramão do que diz o presidente do PSDB/RS, Nelson Marchezan, o líder da bancada na Assembleia, Jorge Pozzobom, tem reiterado seu voto contrário ao projeto que aumenta a alíquota de ICMS. Até aí, normal, diante das conhecidas divergências entre ambos. Mas, e isso perdurará na hora do vamos ver, quando o voto terá que ser dado?

CERTEZA? TORCIDA?

Em Santa Maria, adversários do deputado, sobretudo no PT e no PMDB, apostam em mudança de Pozzobom que, afinal, é de um partido que apoia o governo. O colunista não sabe o que fará o tucano, mas de uma coisa tem certeza: nas revelações que têm colhido há muito mais torcida que certeza, quando duvidam de Pozzobom.