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CONSUMIDOR. Uma boa briga, entre operadoras de telefonia e taxistas, por conta do WhatsApp e do Uber

No caso do Uatz, o que está pegando é a possibilidade de telefonar. Operadores estão pê da vida
No caso do Uatz, o que está pegando é a possibilidade de telefonar. Operadoras pê da vida

No limite, o que deve predominar é o interesse do consumidor. Que quer bons serviços por preço acessível. E isso, gostem ou não os detratores, está sendo prestado pelo WhatsApp (na área de mensagens e telefonia) e pelo Uber (no serviço de carros de praça). Mas, como resolver o problema que opõe esses instrumentos da chamada “economia criativa” oriunda da internet e os tradicionais taxistas e operadores de telefonia?

Segundo um dos comandantes do xerifado da livre concorrência, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), é, primeiro, o diálogo. Será? Saiba mais sobre isso, no material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Mariana Branco, com foto de Fabio Rodrigues Pozzebom. A seguir:

Cade defende diálogo em conflitos sobre serviços como Uber e WhatsApp

Rufino, do CADE, defende o diálogo para a solução de conflitos com serviços da economia criativa
Rufino, do CADE, defende o diálogo para a solução de conflitos com serviços da economia criativa

A nova economia chegou e está causando polêmica. Serviços como o Uber, aplicativo para celular que oferece transporte de passageiros; o WhatsApp, que permite troca de mensagens e até ligações gratuitas via internet; e o Netflix, que possibilita assistir a filmes e seriados online mediante uma mensalidade, estão agradando os consumidores e desagradando a concorrência.

Enquanto motoristas de táxi de todo o país estão em guerra contra o Uber, as empresas de comunicação pedem a criação de normas e a tributação de alternativas como o WhatsApp e o Netflix. No caso do aplicativo de troca de mensagens, o fornecimento de serviços de chamada de voz é a principal polêmica. O Ministério das Comunicações é favorável à regulamentação.

Do ponto de vista da concorrência, a existência dessas e de outras opções da chamada economia criativa é positiva, afirma o procurador-chefe do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Victor Rufino. Ele acredita, entretanto, que a solução para a disputa que se instaurou em torno dos novos serviços não é simples e será necessário diálogo e ânimos mais calmos.

“Nós vivemos em uma época em que a internet está realmente revolucionando diversos setores da economia. A fase em que a gente está hoje é muito mais de entender e ficar absorvendo esse fenômeno do que de ficar prescrevendo soluções. Tem um aspecto que é fundamental, que é o debate transparente e aberto entre todos os envolvidos”, defendeu…”

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2 Comentários

  1. Temos que levar em conta o conflito de interesses! As empresas que querem a regulação de serviços como o netflix e whatsapp são as que controlam a infraestrutura da internet.
    A discussão deveria ser: as empresas que controlam a infraestrutura (os cabos) da internet devem ter poder sobre o que circula nessa infraestrutura? O que essas empresas querem é manter seus modelos de negocio que extorquem as pessoas!
    As pessoas já pagam pela largura de banda para acessar a internet (que no Brasil as empresas não são obrigadas a entregar 100% do do que foi contratado), o que vamos fazer com essa largura de banda (ver videos, musicas, falar com outras pessoas…) não é da conta das empresas que vendem o acesso a internet. A rigor, não tem diferença usar o netflix, o whatsapp, acessar um site qualquer, baixar um arquivo de texto da internet. São todos bits circulando pela infraestrutura na velocidade contratada pela pessoa (largura de banda).

    Outra discussão deveria ser sobre as consequências de uma sociedade consumir serviços prestados por empresas estrangeiras…

  2. Ao invés de brigar, os taxistas tinham que se preocupar em melhorar o serviço que estão prestando!
    Não é raro encontrar carros sujos, velhos, fedendo a cigarro, tratamento não muito cordial, desrespeito a regras de transito e à pedestres e excesso de velocidade no serviço de táxi de Santa Maria. E deveriam fazer isso enquanto não chega o tal aplicativo aqui. Quando chegar eu quero ver. Sem aplicativo os "executivos" já tem uma fatia do mercado, imagina com… Outra, porque os taxistas ou os seus donos não se reúnem e criam o seu próprio aplicativo? Mas pra que, né? Vejam, em Santa Maria se querer temos um site na internet (seja da prefeitura, da associação de taxistas, das coperativas…) com a localização, prefixos com nomes de taxistas e auxiliares e números de telefone dos pontos de táxi da cidade. Imagina criarem um aplicativo para concorrer com os que estão aí.
    Agora, é importante também uma coisa: não podemos condicionar o acesso ao serviço à posse de um smartphone nem criar dificuldades ou diferenciação entre quem utiliza e quem não utiliza um telefone (por exemplo, o aplicativo 99taxi da desconto para quem utilizá-lo).

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