KISS. A trocentésima reunião para tratar da falta de medicamentos para muitos sobreviventes da tragédia
O editor já perdeu a conta. Mas o fato é que, em todos os níveis, municipal, estadual e federal, e também nos mais diversos organismos do Executivo e do Legislativo, já houve encontros para tratar de um mesmo assunto: a desatenção do poder público para com os sobreviventes da tragédia da Kiss, no que toca ao necessário fornecimento dos medicamentos.
Nesta quarta houve a trocentésima. Foi na Câmara de Vereadores. E o que resultou? Bueno, não obstante as demandas, como disse o representante dos familiares das vítimas, já terem sido explicadas, solução que é bom, nada. Ah, um relato deste encontro você tem aqui, no material produzido pela assessoria de imprensa do Legislativo. O texto e a foto são de Renata Grzegorek. A seguir:
“Falta de medicamentos para sobreviventes da Kiss é tema de reunião pública
Na manhã desta quarta-feira (23), foi realizada reunião no plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria, com a Comissão de Saúde e os órgãos competentes da cidade, para tratar sobre a falta de medicamentos para os sobreviventes do incêndio na Boate Kiss.
Estiveram presentes na reunião, representantes do Conselho Municipal de Saúde, Ciava – Husm, o Grupo Acolhe Saúde, 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, secretaria municipal de saúde, Defensoria Pública, Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e a Associação de Vítimas da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).
Foi destacado, durante a reunião, a falta de encaminhamento dos processos requeridos pelos próprios pacientes para a retirada dos medicamentos. Como destacou a representante da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, Fabiane Pasetto, “se os processos não são abertos, não gera demanda de medicamentos, e nós não ficamos sabendo das necessidades”. Cláudia Sala Andrade, representando o HUSM, relatou que é importante informar a falta de medicação aos órgãos competentes.
Juliane Müller ressaltou que a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde possui expediente externo para informações, de segunda à sexta-feira, das 8h até 12h. Para o presidente da Associação, Sérgio Silva, “as demandas já foram encaminhadas, o que precisamos fazer é, daqui um tempo, verificar com o grupo gestor se estas demandas foram atendidas”.
Ao final da reunião, ficou encaminhado que o grupo gestor irá realizar reuniões para verificar as demandas e que, posteriormente, estas informações serão repassadas para a Comissão de Saúde e Meio Ambiente. Os vereadores Marcelo Zappe Bisogno e Pastor João Chaves representam o Legislativo no grupo.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
Sr. Claudimir, a desatenção do poder público não é só para com essa associação. Mas com toda a população que necessita de assistência e medicamentos dos mais simples. A prefeitura resolveu que não vai disponibilizar medicamentos nas unidades de saúde.A turma só terá remédios para a diabetes. Se dá para dificultar , por que não fazê-lo… É o jeito da dupla "chanceler e Olivo" de fazer saúde…