“…Mas nada no mundo é perfeito, e esses mesmos jovens americanos que “amavam os Beatles e os Rolling Stones”, foram jogados nessa guerra, para “lutar contra os vietcongs”. Diz a letra: “Cabelos longos não usa mais; não toca a sua guitarra e sim, um instrumento que sempre dá a mesma nota, ra-tá-tá-tá. Não tem amigos, não vê garotas, só gente morta pelo chão; ao seu país não voltará, pois está morto no Vietnã”
Pela primeira vez um conflito entrava em nossas casas através da televisão, mostrando uma realidade brutal. Uma realidade, em que os jovens foram as “buchas de canhão” da indústria bélica e dos interesses ideológicos. E…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Make Love, Not War”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
Ah, sim. A Segunda Guerra da Indochina. Geralmente quando falam no número de acidentes de trânsito (ou no número de homicídios) no Brasil falam "num Vietnã por ano". Vietnã do Sul perdeu perto de 600 mil pessoas entre militares e civis, Vietnã do Norte algo como um milhão. Sem contar o Laos e o Camboja. Fronteiras artificiais não foram traçadas só na Europa e Africa.
Outro aspecto é que no lado americano havia neozelandeses, filipinos, tailandeses e australianos. No lado vietnamita havia nortecoreanos, russos e chineses.
Anos depois, na Terceira Guerra da Indochina, o tabuleiro geopolítico mudou, Vietnã invadiu o Camboja e a China invadiu o Vietnã. Aliados dos americanos ficaram do lado chinês e russos apoiaram os vietnamitas.
Como nada no mundo é simples, a tensão entre Vietnã e China voltou a crescer nos últimos tempos. Chineses reclamam grandes áreas no Mar do Sul da China. Vietnã andou comprando submarinos dos russos e barcos patrulha dos japoneses. China andou criando ilhas artificiais e criando bases militares em cima. Coisa fina.