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TRABALHO. Bancários podem parar a partir do dia 6. Banqueiros oferecem apenas a inflação. Ou até menos

Caso não haja consenso entre bancos e trabalhadores, greve pode começar no dia 6
Caso não haja consenso entre bancos e trabalhadores, greve pode começar no dia 6

Vamos combinar: entra ano e sai ano, e os banqueiros, grandes vencedores da economia em qualquer circunstância, com ganhos muito acima da inflação, apostam no fim da categoria bancária. É so o que o editor consegue pensar, diante das propostas de reajuste que, a cada 365 dias, são feitas aos trabalhadores – que, aliás, já são muuuuito menos do que há 20 anos.

Ao fato. Vem aí, muito provavelmente, mais uma greve. E que, também mais uma vez, deverá ser capitaneada pelos bancos públicos. Ah, uma assembleia local da categoria já está marcada. Para saber mais, confira a notícia disponível na versão online do jornal A Razão. A foto é de Gabriel Haesbaert. A seguir:

Greve na pauta dos bancários

Após uma rodada de negociações realizada na tarde dessa sexta-feira, bancos e trabalhadores do setor não entraram em acordo quanto às reivindicações de reajuste de salários. Com isso, o Comando Nacional dos Bancários aprovou um calendário de mobilizações para pressionar os bancos, apontando para greve a partir de 6 de outubro, orientação que será deliberada em assembleias dos trabalhadores nos dias 1° e 5 de outubro em todo o País.

A categoria pede reajuste de 16% (incluindo 5,7% de aumento real), participação nos lucros e resultado (PLR) de três salários mais R$7.246,82, piso de R$ 3.299,66, vale alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional), entre outras reivindicações. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs nessa sexta-feira um reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500,00.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Santa Maria está convocando os bancários para uma assembleia geral na próxima quarta-feira, dia 30, para avaliar as propostas dos bancos e deliberar sobre a possibilidade de uma greve da categoria. O encontro a partir das 18h, na sede da AABB da cidade.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. Existe também o aspecto legal, participação de resultados exige índice de produtividade e programa de metas. Lei 10101 de 2000. Objetivo é incentivo a produtividade, não aumento de salário disfarçado.

  2. Segundo aspecto é que para receber aumento de salário é necessário fazer algo a mais ou melhor. A lógica que alguns querem empregar é "sujeito começa trabalhando como servente de pedreiro aos 18 anos ganhando salário mínimo e se aposenta aos 55 anos percebendo 20 mil reais por mês, trabalhando como… servente de pedreiro". Só que não é assim que funciona, parcela dos "ganhos acima da inflação" vai parar no bolso dos bancários através de participação nos lucros e resultados como destaca a reportagem.

  3. Que banqueiros? Século XIX já acabou. Querem passar a imagem de meia dúzia de velhinhos que enchem os bolsos à custa do "povo" (mais ou menos como "o mercado"). Bancos privados têm capital aberto, ações negociadas em bolsa. Composição acionária é variada, alguns tem grandes fundações com fatias grossas, quase 70% das ações pulverizadas em milhares de donos. Outros tem os netos (não poucos) dos fundadores com participação expressiva junto com fundos de pensão.
    Apostar no fim da categoria bancária também é para rir, mais conspiração. Se alguém monta uma pizzaria que só funciona com tele-entrega não está conspirando para acabar com os garçons. Nenhuma atividade emprega mais gente do que precisa e a tecnologia vai extinguir muitas profissões muito em breve.

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